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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

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Um espaço de pensamento livre.

21.05.21

Preta


JB

 Um jornalista da agência Lusa, Hugo Godinho, recentemente publicou a seguinte nota nas redes sociais para identificar os deputados que integram a Comissão Parlamentar da Revisão Institucional:

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Como todos notamos (entre parêntesis)* está escrita a palavra "Preta" à frente do nome da deputada do PS Romualda Fernandes. Invariavelmente, as redes sociais pegaram fogo. As críticas choviam de todos os lados. A Lusa disse que foi um "erro" que "lamenta profundamente" , pediram desculpas em primeiro lugar à deputada do PS e depois a todos os seus "clientes e leitores". Aparentemente o seu editor de política José Pedro Santos pediu demissão e o jornalista Hugo Pinheiro está a ser alvo de "um processo de averiguações a fim de apurar a circunstância em que a notícia foi elaborada".

Infelizmente, tudo isto aconteceu depois desta nota ser partilhada por vários jornais supostamente credíveis, que por falta de meios ou profissionalismo não lêem as notícias que lhes chegam e simplesmente retransmitem-nas sem revisão.

Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo deveria ser melhor. 
Não tenho problemas com nada do que acabei de descrever. 
Acho que o Sr. Hugo Pinheiro provavelmente não tinha intenção de publicar aquilo (ou então é muito burro), foi um erro mas foi um erro com consequências públicas e graves. Acho que ele é racista mas tem direito de o ser. As redes sociais e a própria deputada têm o direito de se indignar e pedir satisfações à Lusa. A Lusa tem o direito de despedir quem quiser. 

Até aqui tudo bem. 

Ò meu problema é o do costume... Os ressabiados.

Vou exemplificar:

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 Agora, para os novos detentores da moral e bons costumes (há sempre quem se comporte como tal), os factos já estão apreciados, as consequências estão decididas. Quem não as fizer cumprir ou discordar delas é uma pessoa de um grupo inimigo, os maus contra os bons, "nós contra eles". Não basta o pedido de desculpas nem as prováveis demissões. Para eles, o castigo tem que ser total e impiedoso. Sem emprego, sem carteira profissional e já agora com uma tatuagem no braço para nunca mais poder arranjar emprego.

 Sou só eu que acho que isto de superioridade moral não tem nada? 

 

 Acho que a Fernanda Câncio (assim como a Maria Vieira já agora) tem todo o direito de dizer o que entender nas redes sociais. 

 Eu estou a exercer o meu direito de dizer que:

- espero que tanto uma como a outra nunca sejam levadas a sério

-  alguém que se julga melhor do que os outros e que se comporta de maneira tão ou mais deplorável do que eles é um hipócrita ressabiado e moralista.

- "Discordo do que dizes mas defenderei até à morte o teu direito de o dizer". Não fui eu que o disse, nem sequer foi Voltaire (foi Evelyn Beatrice Hall, biógrafa de Voltaire). Mas é mais ou menos isso, para além de justo é útil como ouvi o Ricardo Araújo Pereira dizer uma vez: "uma espécie de guizo para estúpidos que nunca identificaríamos se não pudessem falar". 

 

 

 

JB

 


*Sempre quis escrever a expressão entre parêntesis entre parêntesis.

 

 


 

 

 

19.05.21

A voz dos deuses


Sónia Pereira

Afastada desde cedo da fé num deus tradicional, a fé à qual fui edificando a minha devoção foi a fé nas competências dos outros, a fé em quem detinha o conhecimento.

Se um médico me dizia que as coisas eram de uma certa maneira, eu acreditava, pois como poderia eu, não sendo médica, questionar as suas indicações terapêuticas? Em cada área de conhecimento, sempre alicercei a minha fé no conhecimento das pessoas que a estudavam, a treinavam e desenvolviam, pois em mim não havia nem conhecimento nem competências suficientes para haver qualquer heresia de dúvida.

Claro está, ao longo dos anos esta minha fé tem sofrido sérios abalos e a perda da inocência mostrou-me que algum conhecimento empírico por vezes basta para pelo menos duvidar, mesmo que não chegue ao ponto de meter em causa. E claro, ao crescer foi preciso pouco para perceber que nem todos dedicarão a mesma devoção e atenção ao conhecimento que desenvolvem, sendo que com essa negligência condenam logo à partida a qualidade das suas competências.

No entanto, dito isto, ainda assim não me sinto à vontade para tomar partido na maioria das vezes, escolher uma das barricadas e entrincheirar-me num dos lados do conflito ou sequer pegar no megafone e começar a gritar soluções.

Sim, porque qualquer área de conhecimento e suas descobertas, conquistas, “produtos”, acaba por gerar conflitos e tomadas de posição.

A dúvida instalada nas competências e conhecimento dos outros e o auge das redes sociais fizeram nascer um fenómeno interessante - a incapacidade da maioria de nós de dizer: “Não sei”, “Não percebo”, “Não tenho uma opinião suficientemente fundamentada” ou ainda “Percebo, sei, mas parece-me demasiado complexo para eu conseguir escolher um lado”.

A admissão de que não se sabe o suficiente não é sinónimo de não ter uma opinião. É óbvio que uma nesga de informação normalmente nos leva a formar uma opinião, mas reconhecer a ignorância ou conhecimento limitado em determinada área deveria ser freio suficiente para evitar a propagação da nossa pouco fundamentada opinião.

Abro uma das minhas redes sociais e é raro o dia que não vejo “porrada digital” entre duas fações de opinadores sobre a pandemia. Leio um, leio outro e encontro informação que aceito como certa em ambos os lados da barricada. No entanto, eles odeiam-se, atacam-se e eu na minha ignorância vejo-os e não consigo mostrar militância por nenhum deles. Por vezes dá-me vontade de rir, porque há mais fervor no ódio, na necessidade de atacar o outro, do que na busca de conhecimento. Cada um deles seguido de perto por centenas de tropas prontas para a guerra cibernética e se algum espião aparecer, na barricada oposta, o mais certo é ser corrido a tiro digital e apedrejado pelo exército local.

Não sou cientista, percebo um zero à esquerda de biologia, anatomia, medicina, ainda menos de química. De epidemias e seus efeitos na sociedade, nada sei. De sociologia, antropologia, patavina. Economia e finanças... nem vale a pena pensar nisso.

Desconfinar, não desconfinar, tomar vacina ou não, tomar esta ou aquela vacina, usar ou não usar máscara, liberdades tolhidas ou mera precaução, impactos económicos/sociais versus impacto traduzido em vítimas/doentes a tratar, todos tópicos sobre os quais fui formando uma opinião, mas sobre os quais percebo que a minha opinião está apenas alicerçada em mim própria, no meu dia a dia, no que quero e gosto e sem ponta de validade científica.

Neste, como em muitos outros assuntos, tendo a deixar-me guiar por aqueles que são os investigadores/instigadores do conhecimento na área, mesmo percebendo que no mundo atual nenhuma área é meramente científica, é também comercial, política, estratégica e muitas áreas estejam dominadas por interesses que, na melhor das hipóteses, poderão ser apelidados de obscuros.

Ainda assim, como qualquer crente que segue o seu dogma religioso, continuo com alguma fé, que vai resistindo ao avançar dos tempos, no conhecimento, nas competências dos outros, na ciência e naqueles que se lhe dedicam como a um primeiro amor.

17.05.21

Israel E Palestina: Uma Terra De Sangue...


Filipe Vaz Correia

 

 

 

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Desde tenra idade que a política e as conversas fluíam pela casa de meus pais, e eu sempre atento, fazendo parte delas...

Nesse entrelaçado de opiniões e conhecimento, o problema Israelo-Palestiniano sempre foi um dos assuntos mais discutidos à mesa, daqueles temas que davam uma tarde de conversa e explicação.

O meu Pai sempre foi pró Israelita, justificando esse sentido com a posição geopolítica do País  Hebraico, a sua tensa relação com todos os seus vizinhos e acima de tudo com o facto de considerar a OLP um conjunto de terroristas que havia estado por trás de vários atentados, como por exemplo o dos Jogos Olímpicos de Munique.

Sempre bebi ali os argumentos que formaram a minha opinião, esse sentido critico que levava à compreensão da posição Israelita.

Admito que, para irritação de meu pai, em pequeno e apesar de todas as explicações, não conseguia não me fascinar pela figura de Arafat e do seu Keffiyeh xadrez.

Com o passar dos anos fui observando o cenário com os meus próprios olhos, olhando atentamente para os protagonistas deste trágico conflito, por entre, Intifadas e promessas de paz...

Nada resultou.

Em Washington, na Casa Branca, em 1993, patrocinados por Bill Clinton, acreditei que poderíamos estar perante o verdadeiro momento Histórico que durante décadas tantos ansiavam...

Isaac Rabin, Yasser Arafat, com Clinton entre eles, assinavam um tratado de paz que poderia levar à tão prometida convivência entre estes povos, uma imensa esperança que parecia invadir as ruas de Telavive e Haifa, de Gaza à Cisjordânia.

O aperto de mão entre Rabin e Arafat prometia revolucionar o Médio Oriente.

 

 

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E num pequeno momento tudo mudou...

Sinceramente acredito que o assassinato de Isaac Rabin foi o principio do fim da esperança para uma razoável solução entre Israelitas e Palestinianos, naquele momento foi amputada essa esperança de paz.

O assassino foi nada mais do que um jovem Judeu, ultra-ortodoxo, vindo desse mundo de colonatos, radicais, incapazes de ver na paz com os Palestinianos uma solução para o futuro.

O mundo ficou chocado, os Israelitas ficaram chocados, os Palestinianos ficaram chocados.

No enterro de Rabin, quase todos estiveram presentes, Arafat apesar de não estar fisicamente manifestou o seu pesar num gesto que poderia demonstrar que a semente não havia sido estripada, que os esforços por um mundo melhor continuariam naquele pedaço de terra...

Infelizmente não.

Nem Shimon Pérez conseguiu dar continuidade ao trabalho de Rabin, sendo que o rumo da política Israelita foi endurecendo à medida que a opinião pública foi sendo envenenada com o aparecimento do Hamas, do ideólogo Sheikh Yassin, que com a sua política de atentados desde a faixa de Gaza conseguiriam carregar de ódio e sangue o dia a dia Israelita.

Esse momento aliado ao crescimento dos radicais ortodoxos na política Israelita dinamitaram qualquer tipo de possibilidade de encontros entre estes dois povos.

A brutalidade Israelita foi crescendo ao longo do tempo, até chegarmos a Bibi Netanyahu, um primeiro-ministro corrupto, condenado em tribunal, que se mantém amarrado ao poder através de estranhos subterfúgios legais, e que levou o Likud, partido histórico da Direita Israelita, para as mãos dos ultra-ortodoxos, oriundos na sua maioria dos colonatos em terras fronteiriças, radicalizando assim a política de Israel.

Chegados aqui assistimos nos últimos tempos a este massacre na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, com Israel a responder aos rockets do Hamas com uma autêntica carnificina humana, num desproporcionado acto de horror.

Não sou hoje o mesmo, não vejo hoje este conflito com o mesmo prisma, olhar, antes pelo contrário, pois acredito que com Mahmoud Abbas existiu um período onde teria sido possível ao Governo Israelita unir esforços com a Fatah, ostracizar o Hamas e criar uma solução para o futuro...

Mas Netanyahu nunca o quis, o cada vez mais relevante voto ortodoxo nunca o permitiu, e assim caminhamos para esta tragédia  anunciada.

Não posso esquecer o envolvimento da administração Trump, assim como o do Governo Iraniano, em campos opostos da barricada e que contribuíram e muito para o alastrar deste horror.

Espero estar enganado mas acredito que este tipo de massacre e carnificina se irá agravar, contribuindo para uma escalada de violência na região, Médio Oriente, de proporções inimagináveis.

Deus queira que esteja  enganado.

Deus queira...

O meu Deus e O deles.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15.05.21

Caldeirada Com Todos... “Pedro Neves”


sardinhaSemlata

 

 

 

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As duas palavras mais temidas por qualquer escrevinhador desinspirado, parcialmente alheado da atualidade e focado no desconfinamento: “tema livre”. Ainda pensei em alguns temas, mas as palavras simplesmente não saíam. Virei-me, por isso, para a fotografia, o meu desbloqueador preferido de textos.

 

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Não foi preciso remexer muito na pasta de fotografias para encontrar uma que pudesse servir de base para este texto. Uma das mais recentes, feita no passado fim-de-semana, reteve-me a atenção. Não mostra nada de espetacular, apenas dois bancos de madeira no jardim da Avenida Luísa Todi, em Setúbal.


O que me chamou a atenção, ao vivo e depois ao passar os olhos pelas fotografias desse dia, foi mesmo a diferença no comprimento dos dois bancos, ambos de aspeto já antigo. Assim a olho, diria que o maior é quase três vezes mais comprido que o outro, de tamanho convencional, praticamente idêntico aos bancos de madeira que vemos espalhados pelas ruas das cidades portuguesas. O banco mais comprido não é um acidente ali, já que, ao longo da avenida, existem vários destes bancos em tamanho “extra grande”.


É difícil dizer se teria reparado nestes bancos noutras circunstâncias, mas a verdade é que hoje, aos olhos de um visitante, aqueles bancos parecem monumentos a uma outra era da convivialidade (mesmo que já estivesse em declínio antes do último ano).


Só posso especular o que poderá ter passado pela mente de quem especificou o tamanho daqueles bancos, mas, entre outras coisas, o seu comprimento reflete uma surpreendente e salutar dose de otimismo no poder do encontro e da cavaqueira. Aos olhos de um citadino habituado a ver duas, vá, no máximo três, pessoas sentadas num banco de jardim, aqueles bancos parecem ter sido feitos a pensar em famílias ou cliques inteiras.


Vistos assim, lado a lado com os seus congéneres mais pequenos, estes bancos parecem autênticas dilatações do espaço, como se uma mão invisível os tivesse esticado a seu bel-prazer. Um olhar mais cínico poderia dizer que aqueles bancos extra-compridos foram concebidos à frente do seu verdadeiro tempo, aquele em que vivemos hoje, sob o signo do distanciamento social. Prefiro um olhar mais bem-humorado, aquele que nos permite afirmar, com todas as cautelas da DGS, que em nenhuma outra avenida portuguesa é mais seguro a dois amigos sentarem-se num banco de jardim a conversarem, cada um na sua ponta. (Quase que consigo imaginar a primeira coisa que dirão: “Ouves-me daí?”)


No contexto do momento que vivemos, em que começamos gradualmente a sair das nossas casas e a retomar a vida cá fora, estes bancos recordam-nos dos tempos que foram e que ainda podem voltar, marcados pela alegria do encontro e pelo conforto da companhia. Parecem dizer “venham sentar-se aqui, cabem todos”. São uma das bonitas ideias que encontrei em Setúbal — bancos que se alongam no passeio e na imaginação.

 

 

Pedro Neves

 

 

 

14.05.21

O Sporting renasceu, um dia...


JB

Foi dia 11 de Maio de 2021.

O Sporting renasceu como campeão depois de 19 anos!
Há 19 anos atrás o Sporting era um clube que festejava um justo campeonato e demonstrava que era possível ganhar em campo, como o fez novamente este ano. Orgulhávamo-nos de ser diferentes: para nós os fins não justificavam os meios, por isso as vitórias tinham outro sabor.

Durante estes anos, esse mito caiu. O Sporting deixou de ser diferente, passou a ser tão mau como os piores (e não estou a falar de resultados) e aos meus olhos, ser do Sporting deixou de ser o que era. Era como os outros ou pior e ainda ganhava menos, pouco a pouco, o Sporting e eu fomo-nos afastando.

Eis que surge um benfiquista (chamado Rúben Filipe!), vindo de uma aposta desesperada de um presidente que sempre julguei inapto para o cargo. "Estão todos malucos" pensei contente por ter conseguido ganhar alguma distância emocional do meu clube. 

O tempo e as jornadas vão passando, amigos meus vão-me chamando a atenção para a época do Sporting e acima de tudo para o discurso do treinador, começo a reparar no onze inicial de cada jornada, cheio de miúdos das nossas escolas. Vejo uma equipa unida e uma direcção competente, profissional, digna. Como dantes.
 Antes do ataque à Academia, antes da Elsa Judas, do Inácio, do José Eduardo, do Pereira Cristóvão e de todas essas criaturas (iguais a tantas outras que existem nos outros clubes) que eu não admiro e que mataram o 'meu' Sporting.
 Dia 20 de Novembro escrevi neste espaço um texto: Só eu sei que falava desse sentimento antigo e intenso que estava a renascer entre nós os dois.

 Hoje é claro para mim que estamos de volta, somos o Sporting e somos novamente diferentes dos outros. Diferentes porque ganhámos com miúdos, diferentes porque ganhámos apesar dos árbitros e não por causa deles,  diferentes porque não batemos em jornalistas quando perdemos ou empatamos e diferentes porque o nosso presidente só é notícia porque anda a fazer turnos de 24 horas no hospital para ajudar as vítimas do Covid e não porque  foi chamado para depôr numa comissão de inquérito e fez tristes figuras. 

Obrigado Presidente Frederico Varandas por ter resgatado o verdadeiro Sporting, por ter demonstrado que decência, fair play, humildade e educação, não são coisa de 'anjinhos' que não tem lugar no futebol, são requisitos básicos de um verdadeiro Sportinguista e qualidades que qualquer desportista deveria almejar. Assim as vitórias têm outro sabor, assim sim vale a pena ganhar. Obrigado, foi mesmo a tempo.

 

Estamos de volta e mais diferentes que nunca, e se algum dia deixarmos de ser diferentes, que seja porque os outros se elevaram ao nosso nível e que nunca mais seja porque nós ainda fomos mais abaixo do que o deles.

Lembrando a nossa querida Maria José Valério e a sua mítica mancha verde, podemos agora de peito cheio cantar:

"O Sporting (re)nasceu um dia..."

 

Estamos de volta.

Saudaçoes Leoninas

 

 


PS (Quero ainda abordar dois temas desagradáveis:

 1- Os festejos foram épicos à semelhança da ocasião, num contexto de pandemia isso é de lamentar, a irracionalidade do futebol pode ter custos muito altos. Pela minha parte peço desculpa porque também eu não consegui ficar em casa.

2 - Os zombies brunistas que ainda se vislumbram. Afirmam do fundo dos seus poços que o Bruno de Carvalho também é responsável por este título. Não me parece, só se for na mesma medida em que o terremoto de 1755  também é responsável pela rotunda do Marquês de Pombal.)

 

 

JB