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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

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20.10.21

O Novo Investimento


Marco

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Já tanto se falou e vai se continuar a falar sobre o assunto do aumento dos combustíveis, é assunto venho.

Como a imaginação não tem limites, tentei brincar com este assunto e transformei o combustível como uma nova fonte de investimento, basta comprar-mos uns jerricans e guardar em casa e depois vender quando estiver em alta.

 

18.10.21

A Intrínseca Necessidade De Acreditar…


Filipe Vaz Correia

 

 

 

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Dias e noites ao frio, nesse gélido frio que corrompe a alma, cada parte dessa desalmada essência, essencial alma de uma vida.

Porque escrever me preenche, me invade e deixa espaçadamente contraditório, num vai e vem caminhar de encontros desencontrados, desencontros encontrados, amores e desamores compassados na voz de Bethânia e na pena de Vinicius.

Queria voar mais alto do que as nuvens, subir para lá do céu, buscar incessantemente as pedras preciosas que um dia sonhei.

Era pequeno, tão pequeno que ousava sonhar, minúsculo de mão dada com minha Mãe.

Às vezes neste corrupio que é a vida, neste passar do tempo que nos ultrapassa, escasseia a expressão maior dos nossos receios, essas rugas que ficam vincadamente na memória, na nossa história, na infinita querença de um passado.

Palavras soltas em noites de Verão, silêncios  tortos em chuvosos Invernos, ventos frescos em reprises de Outono, arrepios calientes de tardes primaveris...

Tantos e tantos momentos, quiçá tormentos, que se repetem e anulam, em novas vidas, universos paralelos, algo maior do que nós.

Não sei o que escrevo nem sequer o que queria escrever mas porventura desabafar através deste canto, soltando o pranto desse mesmo recanto que tantas vezes questionei...

Quantas vidas nos sobram, entre olhares e mares, entre uma e outra viagem?

Quantas vidas caberão numa só?

Por vezes mais do que questionar, é preciso buscar algo em que acreditar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

17.10.21

O produto somos nós


O ultimo fecha a porta

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"Quando um serviço é gratuito, o produto somos nós".

Li esta frase a propósito da venda de informações pessoais pelas gigantes tecnológicas a "terceiros" seja lá eles quem forem.

 

Não é propriamente novidade. Até o próprio Sapo Blogs disponibiliza um relatório mensal com as características dos leitores dos nossos blogs. Porém, faz-nos pensar na vulnerabilidade da nossa privacidade e quais os fins não comerciais destas informações.

 

Já denunciada e muito grave é a escolha do algoritmo para a propagação de fake news e publicações políticas para determinados perfis condicionando escolhas democráticas.

A ascensão de movimentos mais radicais e extremistas, com elevados conhecimentos informáticos pode levar a um enviesamento da opinião de eleitores, na medida em que as notícias que aparecem no nosso feed podem ser editadas/patrocinadas com esse propósito.

 

Surge então a questão: que regulação há ou existe para controlar a atividade das "redes sociais"? Parece que pouca ou quase nenhuma. Umas multas não chegam...

15.10.21

Ted Lasso


JB

 

 

    Heaven has no rage like love to hatred turned, nor hell a fury like a woman scorned.

    William Congreve

(O céu não tem uma raiva como a do amor transformado em ódio, nem o inferno tem fúria como a de uma mulher desprezada.)

 

  Imaginem uma mulher inglesa, com cerca de 50 anos, loira, alta, elegante e de olhos claros. Casou-se há 6 anos com o dono de um clube de futebol da primeira liga inglesa. Chama-se Rebecca.
  Abdicou de tudo pelo marido desde as amigas e família até aos seus próprios interesses e acaba de descobrir que o marido só gosta realmente do seu clube de futebol e que a anda a enganar com diversas mulheres desde o dia em que a conheceu.

  A sua fúria é intensa e o desejo de vingança é incontrolável. A Rebecca é inteligente e implacável e planeia a vingança. Consegue ficar dona do clube que era do seu ex-marido e despede-o da presidência do seu próprio clube. Mas isso era só início do seu plano. Como nova presidente do clube iria assegurar-se que o coração do seu ex-marido também seria despedaçado, da única maneira possível. Ela iria destruir o clube por dentro (em Portugal chamamos a isto um fazer um: 'Bruno de Carvalho'). A primeira decisão foi contratar para treinador da equipa principal de futebol  um americano que desconhece completamente o futebol europeu. 

  É esta a premissa da nova série cómica que 'limpou' os Emmy's este ano chamada 'Ted Lasso'.

  Acabei hoje de ver a primeira temporada e tudo o que se possa dizer é pouco. É absolutamente genial.

  É uma série de comédia e não desaponta, ri-me muito. Mas é muito mais, fala das mágoas mais profundas de cada um, das pessoas e das relações. Mostra uma maneira diferente de lidar com as questões da vida e já li em qualquer lado que até pode estar a começar uma nova filosofia, o 'Lassoism'. Em todos os episódios nos rimos muito, choramos e choramos a rir. 

  Vale a pena ver, com a família toda de preferência. Fala de temas mais íntimos e a linguagem não tem preconceitos, mas a forma como tudo é apresentado é natural e realista, não choca. Mesmo com esta premissa tão ambiciosa como a de um americano que nunca treinou futebol a treinar uma equipa da primeira liga inglesa.

  Por tudo isto quero recomendar de forma entusiástica esta série disponível na Apple TV. Garanto que ninguém se vai arrepender de ver isto e muitos vão recordar esta série como uma das melhores de sempre, eu sou um deles. Acreditem em mim, ou, como diria o Ted:

  BELIEVE

 

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JB

 

 

 

Let's look at the trailer