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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

sardinhaSemlata

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06.03.22

Os livros de História do futuro


O ultimo fecha a porta

cartoon.PNG

Vi este cartoon/meme na Internet e foi algo que já tinha refletido.

Como se vai explicar os nosso filhos/netos, o que se está a passar neste início louco da década de 20?

 

Quando foi o covid, um jornal dizia que a "geração à rasca" era a primeira geração que vivia duas crises seguidas. Passado um ano, ainda é pior! Acaba uma pandemia e no próprio mês, começa uma guerra. É às nossas portas e não se sabe como e  quando acaba. 

Entretanto, se já estávamos a sofrer na pele o aumento da inflação devido à escassez das matérias primas, agora sim vêm aumentos a sério com a incerteza e especulação devido à crise de paz na Ucrânia. Os combustíveis foram os primeiros a dar sinal e vai tudo por arrasto. E não é com auto voucher de 20 € exclusivos para quem paga com cartão que se resolve. Aliás, sobre esta medida selectiva, já se sabe quem sai mais prejudicado: os mais pobres e os mais velhos que lidam e recebem os seus rendimentos em dinheiro.

05.03.22

Ucrânia: os Homens que fazem uma Nação


Ana D.

mar_ajudar ucrania.jpgNo meio da sua ambição desmedida, Putin planeou uma operação rápida e de força sobre a Ucrânia pois sabia do poder militar da Rússia, sabia que a NATO não enviaria tropas para ajudar a Ucrânia, sabia da dependência europeia do petróleo e do gás russos e que dessa dependência resultariam hesitações. O que talvez não soubesse era do que é feito o povo da Ucrânia. O que talvez não contasse era com os homens que tornam esta nação real e determinada!

Putin pode conquistar a Ucrânia ao vencer esta guerra, mas não conseguirá ganhar a batalha de dominar o povo ucraniano. O sonho de Vladimir Putin de reconstruir o Império Russo assente na crença de que russos e ucranianos são um só povo e que os ucranianos anseiam pelo domínio de Moscovo, tem sido heroicamente combatido por um povo real que não se resigna aos desígnios do déspota Putin e que tem demonstrado uma resiliência e combatividade sem igual.

Ao contrário do que diz Putin, a população civil está obviamente a ser brutalmente atingida. Homens. mulheres e crianças a quem ele está a tirar o presente e o futuro sofrem às mãos de um reles ideário. Infelizmente, esperam-se dias sombrios em que muitos tombarão, mas em que os que resistem ganharão mais ódio ao regime russo e mais coragem para lutar contra a opressão e domínio do poder russo.

 Inspire-se pois neste povo e ouse ajudar como puder! 

Se quiser, assine esta carta aberta viral contra a guerra na Ucrânia

"Diante do medo, escolha a coragem. Diante da divisão, escolha a união. E diante da agressão, escolha a paz."
Junte-se a pessoas de todo o mundo, pedindo que esta guerra termine agora! 

mar_carta aberta.png

 

04.03.22

Terroristas nucleares


JB

 
 O tempo passa e a guerra continua. Putin não dá sinais de que quer recuar, antes pelo contrário. Na madrugada de ontem parecia mesmo que as tropas russas queriam provocar um desastre nuclear com potencial para ser até seis vezes pior que a tragédia de Chernobyl. 
 Dilema grave e sério este em que nos encontramos: Arriscar o fim do mundo ou submeter-nos aos caprichos de um louco.

 Do conforto da minha casa, daqui deste cantinho europeu, à beira mar e com bom tempo é fácil afirmar que a resposta é fácil e evidente: resistiremos, não cedemos e o Putin que se dane. Agora para quem está em Bruxelas, ou em Washington, para quem decide realmente as opções devem ser bastante mais complicadas. Perante a possibilidade real de uma fatal guerra nuclear, muita serenidade e ponderação são necessárias antes de qualquer decisão irreversível.

 Afinal nem todos somos Ucranianos, nem todos terão essa nobreza perante a possibilidade real de uma morte iminente. Nem sabemos como iríamos reagir. Os Ucranianos infelizmente já sabem, muitos deles. Desde aqueles que sacrificam a vida para destruir uma ponte, aos que se metem à frente de um comboio de tanques e até aos que mandam um navio de guerra russo 'ir-se f0d&%'. Cada vez mais e aos meus olhos e de grande parte do mundo a palavra 'Ucraniano' está a tornar-se sinónimo de coragem, determinação, dignidade e nobreza. Zelensky ocupou o imaginário de muitos como um herói de carne e osso (numa altura em que os heróis estão na moda e nos ecrãs de cinema) e o Putin não passa de um senhor já quase idoso, cheio de botox que fustigado por uma degenerescência mental ou até um cancro está numa espiral de loucura e de auto-destruição imparável. Existem rumores e teorias para tudo, para tentar explicar o que parece absurdo e inexplicável. Aquilo que é certo é que a guerra continua, cada vez mais séria e mais grave com consequências mais reais. Cada dia que passa é um dia em que a paz parece mais difícil e o conflito parece mais grave. 
 Aquilo que o mundo espera, aquilo que eu espero é que isto não passe de um desejo solitário de um louco, e que assim que alguém 'lhe tratar da saúde' tudo isto acabe. Que os Russos mais lúcidos faziam alguma coisa e que parem com esta loucura. Será que já ninguém se lembra do que se passou em Chernobyl? Será que no Kremlin ninguém se apercebeu do quão perto ontem se esteve de ter outro desastre nuclear?  
Que coisa tão ignorante para se fazer se os Russos também amam os seus filhos...

já dizia o Sting

 

JB

03.03.22

Irmãos de Armas


The Travellight World

fullsizeoutput_63e0Foto: Travellight | Seul, Coreia do Sul

 

Através desses campos de destruição
Batismos de fogo

Eu testemunhei o vosso sofrimento
Quando a fúria da batalha aumentou
E embora eles me tenham magoado tanto
No medo e no alarme
Vocês nunca me abandonaram
Meus irmãos de armas

Há tantos mundos diferentes
Tantos sóis distintos
E nós temos apenas um mundo
Mas vivemos em diferentes

Agora o sol foi para o inferno e
A lua está a voar alto
Deixem-me dizer adeus
Todo o homem tem de morrer

Mas está escrito na luz das estrelas
E em cada linha da palma das nossas mãos
Que somos tolos de fazer a guerra
Contra os nossos irmãos

Adaptação livre da letra de “Brothers in Arms” | Dire Straits

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