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Aquela pergunta da praxe, que tem sempre duas respostas prontas a sair:
SIM, e NÃO!
Os apologistas do "SIM" dirão que, hoje em dia, nada se faz, nada se consegue, nada se tem, sem dinheiro. Que não é tudo, mas ajuda.
É fácil compreender isso.
Há tanta gente que, sem dinheiro, não tem condições mínimas para viver.
Que se torna escrava do trabalho, para sobreviver.
Que conta cada tostão, para que o mínimo não falhe.
Que abdica de muita coisa.
E a quem se torna, muitas vezes, difícil aceder àquilo que deveria ser igual para todos: direitos fundamentais como a saúde ou a educação, por exemplo.
Por sua vez, os defensores do "NÃO", dirão que, hoje em dia, conhecem muitas pessoas com dinheiro mas que, nem por isso, são felizes.
Pessoas que trocariam todo o dinheiro que têm, por alguns momentos de felicidade.
Que, por mais que possam ter tudo o que querem, viajar, viver no meio do luxo, estão sozinhas. Sem amor, sem amizades desinteressadas.
E que, por mais que queiramos, nenhum dinheiro compra o amor, nem a saúde, nem a vida.
Nada mais certo...
Posto isto, em que ficamos?
Eu diria que o dinheiro, em si, não traz a felicidade impressa, mas ajuda em muitas situações. E, com elas resolvidas, as pessoas acabam por ser mais felizes.
Pode parecer contraditório, mas o dinheiro pode proporcionar momentos mais felizes a quem menos o tem, do que àqueles que já o têm de sobra.
Porque quem não o tem, com ele na mão, vai concretizar tudo aquilo que imaginou, mas nunca conseguiu ou teve oportunidade para e, nesses momentos, acaba por experimentar a felicidade.
Pelo contrário, àqueles que sempre o tiveram, não restará muito mais por experimentar, que envolva dinheiro e, por isso, torna-se indiferente.
Aí, a felicidade passará por outras coisas, que nada tenham a ver com dinheiro.
Diria ainda que, na mesma medida, o dinheiro pode trazer tanto de felicidade, quanto de tristeza.
Tanto pode trazer soluções, como problemas.
Tanto pode ser a chave que liberta, como o cadeado que prende.
Tanto pode proporcionar paz, como provocar uma guerra.
São dois lados, de uma mesma moeda.
Que nas mãos de uns será mais benéfica, e na de outros, mais prejudicial.
Sem qualquer garantia absoluta, de qual das duas lhes (e nos) estará reservada.
Verdade seja dita, eu não me importaria de ter mais algum dinheiro nas mãos, e ficaria, sem dúvida, mais feliz com isso!
Portanto, se alguém se quiser aliviar do fardo e da tristeza de ter dinheiro que não traz felicidade, já sabem ![]()