Matemática
Marco
Mãe: Marco! Porque chumbaste a matemática?
Marco: Porque sou um garoto tranquilo...
Mãe: Como assim ?
Marco: Não gosto de problemas
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Marco
Mãe: Marco! Porque chumbaste a matemática?
Marco: Porque sou um garoto tranquilo...
Mãe: Como assim ?
Marco: Não gosto de problemas
marta-omeucanto
Esses seres que tanto têm dado que falar, ao longo de décadas, e séculos.
Pelo seu misticismo.
Pela sua ferocidade.
Pela sua capacidade de sobrevivência.
Pela sua inteligência.
Pelo seu papel na cadeia alimentar deste ecossistema em que vivemos.
Por aquilo que representam para os humanos. E que os humanos, eventualmente, representam para si.
Pela sua domesticação. E consequente alteração dos seus instintos.
Pela sua eventual "missão" neste mundo, e lição que possam dar aos humanos.
Pelos seus, cada vez mais, direitos adquiridos, e protecção dada.
Pelas campanhas contra o consumo de carne animal.
Pelas campanhas contra a caça, contra as touradas, contra os maus tratos.
Pelas associações, organizações e similares, criadas com o intuito da defesa e preservação animal.
Pelo papel, e lugar, que os animais domésticos ocupam nas famílias, e como têm vindo a funcionar como "alternativa" aos filhos.
Pelo apego e sentimentos demonstrados pelos humanos, relativamente aos animais. E aos "eventuais" sentimentos destes, pelos humanos.
Pela cada vez maior importância que lhes está a ser dada, e que faz confusão a muita gente.
Há quem diga que animais são animais, apenas, e só.
E há quem diga que prefere os animais, aos humanos.
Certo, é que sempre estiveram, e sempre estarão cá, a partilhar a vida connosco.
De uma forma, ou de outra.
De perto, ou à distância.
Filipe Vaz Correia
As eleições Brasileiras vão para o 2º turno levando para um frente a frente entre Lula e Bolsonaro.
Acreditava que Lula pudesse vencer no 1º turno, tendo em conta o que Bolsonaro representa e tudo o que insanamente procurou realizar, porém a realidade pareceu desmentir essa onda popular para um dos lados.
A radicalização na sociedade Brasileira fica patente nestas eleições deixando uma ferida aberta num País extraordinário mas que insiste em falhar o seu encontro com o seu majestoso destino.
Assim como no Brexit ou na eleição de Trump, o ultra-conservadorismo e o radicalismo religioso está assente nesse ódio pelo outro, pelo novo, pela capacidade de evoluir...
As camadas mais envelhecidas da população servem de sustentação a esses políticos que insistem em retornar a uma espécie de discurso moralista e demagogo mas que parece surtir efeito em camadas numerosas da população.
Afigura-se no Brasil um 2º turno violento num cenário de apelo a todos os meios para que um lado possa derrotar o outro.
Olho para o Brasil com preocupação, com receio de que uma ferida tão acentuada na sua sociedade possa levar a um caminho cada vez mais estreito entre a Democracia e aqueles que desejam a volta de uma ditadura militar.
Veremos o que sairá desta eleição e o que sobrará desse Brasil de Drummond de Andrade ou de Vinicius de Moraes.
Filipe Vaz Correia
O ultimo fecha a porta
Vou voltar ao futebol para falar sobre um dos temas mais sensíveis e controversos que conheço: o assédio.
Esta semana, li a capa do jornal, os comunicados dos clubes e os print das mensagens de telemóvel acusações de assédio no futebol feminino.
Fiquei com sentimentos mistos e sem uma opinião formada no caso concreto. Honestamente, acho que há muitas situações em que não é "preto ou branco". É algo muito subjetivo.
Diz o dicionário que assédio é: "ataque cerrado ou incessante"; "importunação insistente e/ou agressiva" ; "acossamento; perseguição"; "comportamento indesejado de carácter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, feito com o objetivo de perturbar ou constranger outrem".
Vamos por partes:
Voltando à vaca fria e à questão existencial: a fronteira entre uma tentativa mais ou menos romântica de um engate e o assédio é muito ténue. Pela definição do dicionário é o "indesejado" e o "constrangimento" da contra parte. Como se vai perceber isso, se não houver um pedido explícito para parar?
Pode um homem ser julgado como um tarado/predador em praça pública por ter uma conversa mais relaxada com uma mulher?
Quantos de nós, antes de estarmos comprometidos com a/o nossa/o parceira/o já trocamos mensagens parecidas com estas?
Isto traz um risco muito grande, na minha opinião, que é a banalização do conceito do assédio.
Ana D.