A leviandade e a zaga das comadres
O ultimo fecha a porta
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades!
O que passa no caso da TAP e em tudo o que está à volta é tão infantil e grave que me leva a crer que as pessoas não têm noção da importância do cargo que ocupam, quer ministro, quer assessores. Violência, roubos, imaturidade... Não sou simpatizante de João Galamba pelo ataque vil e cobarde que fez a uma jornalista de investigação numa rede social. Tenho-o como uma produto das Juventudes partidárias, infantil mas com bons padrinhos. Fiquei surpreendido quando António Costa lhe deu a promoção a Ministro.
Toda esta novela, mesmo que fossa na vida particular, seria pouco cívica e de uma enorme falta de educação.
Acho mesmo que António Costa deveria fazer um reset na sua equipa. Os erros sucedem-se e não basta vir para as televisões pedir desculpa. O caso TAP passou de uma nacionalziação desastrosa para o erário público para ser uma exposição do pior da classe política.
Em tom de desabado, estamos reféns desta gente e pela piores razões. A alternativa é tão má, tão medíocre que, colectivamente estamos a escolher encolher os ombros. Leva a que o menos mau fique no poder e faça o que quer.
Percebo o dilema de Marcelo: vê o barco a afundar a cada dia, muito pelas más escolhas de António Costa, e não consegue fazer nada porque não há melhor.
Luís Montenegro está a ser um flop ainda pior do que aquele que se antecipava quando ganhou a liderança a Paulo Rangel. Ainda hoje me questiono como é que conseguiu ser eleito... um erro de casting! Não acredito em salavadores da pátria e a História já nos mostrou quão periogoso isso pode ser, mas queremos alternativa.
Por último, uma professora foi atacada numa escola pública com um mata leão. Os alunos riram-se e aplaudiram o agressor. Que educação é esta? Porque é que os professores manifestantes não se solidarizam a nível nacional com esta docente? Que punição haverá para o agressor, mesmo sendo menor?