Hoje assinala-se o Dia Internacional do Animal Preguiça, ou simplesmente o Dia Internacional da Preguiça. Ainda que não seja uma data oficial, ela tem dois objetivos: chamar a atenção para os problemas que este animal enfrenta, por ser vítima dos caçadores ou ainda por ser comercializado como animal de estimação, mas também para lembrar que é preciso aprender a viver mais lentamente, tendo como exemplo a preguiça.

Se bem se lembram, na semana passada, falei por aqui sobre "A premência da Saúde Mental" e saber abrandar ou até parar, também faz parte desta busca constante pelo equílibrio que é viver e preservar a saúde mental! Vale mais parar enquanto é tempo e num ato de consciência própria, do que parar porque já não há alternativa.

Vivemos hoje num ritmo acelerado, melhor... muito acelerado. Desdobra-mo-nos em múltiplos "papéis" e daí advêm múltiplas atividades, para levar a cabo. E com mais ou menos organização, não interessa a que custo, com que esforço pessoal, com quanto desgaste emocional, tudo há-de ser feito. Se se sente numa espécie de loop como este, abrande. Deixe a acalmia vencer!

Permita-se parar! 

Conceda a si próprio, alguns momentos para fazer algo que gosta, sem se sentir culpado.

Claro que é difícil, mas vale a pena, por si e por todos que o rodeiam! 

imagem furtada do Time2Consult

Estava a ler as notícias quando passei por um título "A lei que mudou 24 vezes em 16 anos (e vai voltar a mudar)". Curioso, fui ler. Pois bem, esta lei é apenas o Código do Trabalho. Lei de 2009 que já teve 24 alterações. Como é possível? Não nego que, num mundo em constante evolução, por vezes seja necessário fazer atualizações a esta lei. Mas 24 vezes? E já a pensar na 25?

Por vezes pergunto-me porque é que Portugal não tem capacidade para atrair as grandes fábricas ou os grandes centros de distribuição. Pois bem, não sendo a única, esta será certamente uma razão. É possível investir num país que altere as leis como quem muda de roupa? Que não exista estabilidade legal e fiscal? Onde o que hoje é verdade e amanhã já não é bem assim?

Voltando ao Código do Trabalho. Uma Lei que já teve 24 alterações, terá ainda alguma coisa da original de 2009. Não seria preferível, em vez que remendos, elaborar um novo Código de Trabalho? Preferencialmente negociado entre os vários atores políticos e com um prazo de validade?

Estampado no rosto;

entre chuva de verão

se constrange o desgosto

na palma da mão.

Na ombreira da porta;

por entre sombrias melodias

reza a velha torta 

afagando as suas fantasias.

Sem sonhos para sonhar;

lágrimas para chorar

sem anseios a suspirar

ou vontades a chegar.

E foi escrevendo o velho poeta;

cada linha desta oração

afastando os medos que despertam 

despertares do coração.

Porque amar é a singela e derradeira

vontade cimeira

de eternamente sentir.

Filipe  Vaz Correia

Hoje dedico este post ao Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinalou no dia 10 de outubro. A data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health), com vista a chamar a atenção para a questão da saúde mental global e a identificá-la como uma causa comum, ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políticas ou sócio-económicas, todavia, diria que a causa nunca fez tanto sentido como agora, uma vez que a saúde mental é um problema premente da sociedade atual e que na prática não é estritamente um problema de saúde.

A saúde mental pode ser incapacitante. A depressão, por exemplo, é a segunda causa de incapacidade na União Europeia. Por cá, um estudo da Direção Geral de Saúde, mostra que Portugal lidera a lista dos países europeus com maior número de casos de perturbações mentais. 

Por outro lado, a saúde mental gera fortes preconceitos e tantas vezes é alvo de estigma.

Por tudo isto, cuide da sua saúde mental e mantenha-se atento aos que o rodeiam.

António Guterres foi "excomungado" pelo Estado de Israel, tornando-se personna non grata, em território Israelita...

Anotando este gesto de Israel, não podemos deixar de questionar qual a bitola que terá levado a que esta decisão fosse tomada, o facto que levou a uma tão drástica atitude , o crime perpetrado por Guterres.

Parece que o Secretário Geral Das Nações Unidas não foi enérgico na condenação do ataque do Hamas a Israel, segundo o ponto de vista Israelita.

Ora bem...

Israel, há muito que deixou de ser uma vitima neste longa tragédia que sangra o médio oriente, é infelizmente factor decisivo para a instabilidade na região, com o seu comportamento genocida, intransigente e autoritário, coleccionando crimes atrás de crimes contra a Humanidade e os Direitos Humanos, esventrado terras, Mulheres, Crianças, famílias, não respeitando escolas ou hospitais em nome do que chamam a sua "segurança" Nacional.

Israel é mola para o ódio que alimenta os radicais que se sentaram no poder no Líbano ou em Teerão.

Israel é hoje governado por gente pouco diferente dos talibãs Afegãos, pelos teólogos Iranianos ou os radicais do Hezbollah...

Netanyahu é um líder corrupto, aliado a "loucos" ortodoxos da ala mais fanática da direita Israelita, capazes das maiores infâmias em nome de um território que deveriam partilhar, coexistir.

A Palestina é um campo de ódio, também porque Israel nunca permitiu a solução dos dois Estados, a sabotando desde a sua implementação, com os seus colonatos e a sua resistência a uma convivência votada desde sempre ao insucesso.

António Guterres foi Humano, responsável e verdadeiro e isso levou a esta reacção Israelita...

Agora uma questão:

Se Guterres é uma personna non grata em território Israelita, o que deveriam ser considerados os lideres de Israel em qualquer País que se considere minimamente civilizado?

Criminosos!

Parece-me uma excelente palavra.

Parabéns, senhor Secretario Geral Da ONU, esta condenação deveria ser para todos nós uma medalha.

Filipe Vaz Correia