Sugestão Black Friday para o Natal... made in Portugal
Ana D.
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Ana D.
UmAnónimo
Imagem furtada ao istockphoto
Aproxima-se a altura do ano em que o circo chega à cidade. Já se sente no ar a emoção, o misto de curiosidade e excitação das crianças, na expetativa das maravilhas que vão presenciar.
Infelizmente, para os adultos, o dia de ontem trouxe outro tipo de circo. Um aviso de que o Primeiro-Ministro falaria ao país às 8 da noite. E cresce outro tipo de emoção. O que virá por aí? Porque é que o PM vai falar ao país? Não se percebe nada nas notícias que justifique este tipo de procedimento. Será o orçamento de estado? Caiu de vez?
E, afinal, assistimos ao uma espécie de entrevista de emprego. Sim, neste momento estou convencido que Luís Montenegro ambiciona ser o porta-voz da PSP. É a única justificação possível para aquela exibição.
Quarta-feira, oito da noite, durante um jogo do Benfica. Qual é o objetivo do anúncio do desmantelamento de redes criminosas pelo Primeiro Ministro? Não podia ter sido feito às 7 da tarde? Ou no dia seguinte? Ou, mais apropriado, pelo porta-voz da PSP durante os telejornais?
E depois apresenta um pacote de medidas, muitas das quais já estão a ser implementadas, para responder aos desafios da Segurança Interna. Será isto para tentar entrar no eleitorado do Chega? Se é esse o objetico, meu caro PM, desengane-se. Não é por aqui. Não é este o caminho.
Fiquei com a nítida sensação de que o circo chegou à cidade.
Marco
Ontem, assistindo ao empate entre Manchester City e Feyenoord, não consegui tirar os olhos de uma coisa: o rosto de Pep Guardiola. Os arranhões que ele tinha estavam bem visíveis, e isso mexeu comigo de um jeito que nem o resultado do jogo conseguiu. Não é sobre o empate, mas sobre o que esses arranhões podem significar.
Sabemos que Guardiola é intenso, um perfeccionista, e que o futebol não perdoa falhas, especialmente para alguém no nível dele. Mas a pergunta que fica é: como estamos cuidando das pessoas por trás dos craques e gênios do esporte? Para mim, ver o Pep assim foi um lembrete brutal de como a pressão pode atingir qualquer um.
Automutilação ou não, aquilo é um grito de alerta. Se pensamos nele como 'intocável', talvez seja a hora de mudar isso. A saúde mental afeta a todos, e ignorar sinais como esses só perpetua o tabu. Eu já passei por momentos difíceis e sei o quanto é fácil esconder isso sob uma fachada de força. Por isso, ver figuras públicas como ele aparentemente lutando nos faz perceber que até os mais bem-sucedidos precisam de ajuda.
O futebol, com toda sua beleza, também é um ambiente tóxico muitas vezes. Torcedores, mídia, e até as estruturas dos clubes alimentam uma cultura onde se espera perfeição o tempo todo. O resultado? Muitos profissionais lidam com isso sozinhos, sem apoio real.
Se há algo positivo nisso, é que episódios como esse podem nos empurrar para conversas mais abertas sobre saúde mental. Pep pode ser só o catalisador de algo muito maior. E sinceramente, espero que ele receba todo o suporte que precisa. Porque, no final do dia, ele é só mais uma pessoa como nós, tentando lidar com o peso do mundo.
Filipe Vaz Correia
O F.C. Porto está a arder, num rodopio de instabilidade que faz recordar outros tempos, noutros clubes, entregue ao desvario de alguns adeptos, submerso em problemas financeiros, sufocado em falta de qualidade no seu plantel e equivocado na inexperiência do seu treinador...
André Vilas Boas quer mudar o F.C. Porto, trazer uma nova aragem de democracia e princípios a um clube durante muitos anos entregue a uma autocracia indesmentível, porém os resultados desportivos poderão ser um inultrapassável obstáculo aos seus intentos.
A sombra de Pinto da Costa será eterna, a sua influencia e poder dentro da memoria do clube será eternamente presente, justamente presente, no entanto, sem inteligência emocional André Vilas Boas não será capaz de enfrentar o futuro e para isso terá de ter a coragem de caminhar em frente sem receio de nada...
Sair do Estádio do Dragão para vir dar explicações aos Super Dragões que instantes antes haviam atirado tochas, petardos e pedras ao autocarro do clube, é não só um erro como uma fogaça de esperança para aqueles que o odeiam.
Este tipo de atitude não lhe confere um legado de consenso, antes pelo contrario, irá permitir que este gesto seja visto como um acto de fraqueza perante aqueles que serão sempre a sua oposição, os que desejam o caos ao invés do sucesso.
Varandas, Presidente do Sporting, teve também o seu calvário durante os primeiros anos, enfrentou Assembleias Gerais e insultos, ameaças e tentativas de agressão...
Nunca cedeu, nunca saiu para conversas com os agitadores a não ser em sede própria e com isso ganhou, no meio do turbilhão, respeito e compreensão da maioria dos Sportinguistas e acima de tudo passou o sinal para aqueles que contribuíam para essa agitação de que não se voltaria atrás, não existiriam cedências, não voltariam a mandar no clube.
O Porto está a arder e este tipo de situação cada vez fragiliza mais treinador e equipa, degrada o ambiente no clube e entre a massa associativa, deixando antever tempos de instabilidade e fragilidade para os lados do Dragão.
Nesta disputa férrea ou vencerão os novos tempos, ou vencerá um passado que se tornou bafiento e marginal...
Alea jacta est!
Os dados estão lançados.
Filipe Vaz Correia
JB
Há certas frases que ficam na cabeça de cada um, por vários motivos diferentes o eco que fazem pode ser mais ou menos forte. Hoje deixo-vos das citações que mais gosto, sem nenhuma ordem em particular.
- "Uma pessoa é tão velha como a última vez que mudou de ideias." Timothy Leary
- "Se existir um Deus, ele vai ter que implorar o meu perdão."
(Frase escrita na parede de um campo de concentração)
- "Uma criança que não recebeu calor da aldeia, vai queimá-la só para o poder sentir." Provérbio Africano
- "Quando o jogo acaba, o rei é o peão vão para a mesma caixa."
Provérbio Italiano.
JB