Esta semana a Caldeirada Com Todos é diferente, numa viagem na voz de Adriana Calcanhotto, por entre, as palavras do inigualável Carlos Drummond de Andrade. O Elefante. SardinhaSemlata
O país Não fazia ideia o que escrever quando recebi o gentil convite do Robinson Kanes. Como o país aparenta celebrara libertação dos piores dias da pandemia - apesar de Portugal ocupar o 9º lugar quanto a óbitos por milhão de habitantes –, e os portugueses regressam ao oásis usual, pensei pintar a nação das cores que a sinto. Logo reconsiderei por não querer afugentar clientela desta generosa casa. Decidi coibir-me das habituais diatribes à recusa (...)
Nunca escrevi sobre este tema , não porque esteja esquecido, mas, porque embora não o queira esquecer é demasiado doloroso para lembrar. Esta história, um bocadinho da minha história, aconteceu há muitos anos. Eu tinha 9 anos, uma criança, em toda a abragência dessa palavra. Muito ligada á mãe e ao irmão. O pai era a figura paternal e a figura de autoridade, nunca precisou bater-me ou gritar comigo, abria os olhos e eu já não sabia onde me meter. Recordo-m (...)
A Liberdade que ainda não temos! Só damos importância e valor aquilo que não temos, não é certo? Alguém alguma vez deu valor à liberdade? Foi preciso aparecer um vírus e haver recolher obrigatário para darmos valor a uma coisa que tínhamos dada como garantida. E que tal com este confinamento aprendermos a dar valor aos pequenos "grandes" detalhes? E que tal darmos valor ao ar que respiramos? E que tal darmos valor ao paladar, ao tacto, à visão? E que tal (...)
Aceitei o desafio que me foi lançado pelo Filipe Vaz Correia com muita simpatia e amizade depois de tantos anos a acompanhar o caneca de letras e agora o sardinhas em lata. Apesar de não ter o dom da escrita, o mesmo dom que caracteriza os elementos deste blog, ganhei coragem e optei por recorrer a um grande poeta para traduzir algumas palavras e sentimentos neste espaço. "Todas as cartas de amor são ridículas" (Álvaro de Campos) Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.