O congresso do PS terminou, a aliança da nova AD foi confirmada e no entanto outro tema me traz aqui...

Durante a última semana notícias invadiram a bolha mediática sobre o caso da casa de Luís Montenegro, num processo aberto, através de denúncia anónima, pelo Ministério Público e que o mesmo fez questão de tornar público.

Importa referir que não é novidade este tipo de gestão do MP, deste tipo de actuação novelesca daqueles que na justiça não se coíbem de ter uma intervenção justicialista no sistema.

Quase parece que o MP quer ser parte onde deveria ser silêncio, que quer ser decisor onde deveria ser neutral, ser a causa do ruído onde teria de ser o garante de um silêncio justo ATÉ uma decisão concreta do sistema judicial.

Para mais falamos de um caso que deveria e poderia ser decidido em horas, que tem uma fragilidade evidente na acusação mas talvez este acto seja uma compensação para o famigerado caso influencer também ele desconexo e aparentemente incompetente.

Disse anteriormente e repito dois dos maiores problemas da democracia Portuguesa são a justiça e os órgãos de comunicação e a sua relação interdependente, numa mistura desavergonhada e cúmplice que nos leva para uma deterioração da democracia e consequentemente da fragilização dos poderes do País.

Assim importa para mim referir a desfaçatez com que muitos escrevem e opinam sobre este caso que envolve Luís Montenegro quase nos fazendo acreditar que estamos num País  onde a justiça é algo para se levar a sério.

Infelizmente não é, ou seja, está cada vez mais inquinada por procuradores incompetentes e talvez até um pouco mais...

Bem, é melhor ficar por aqui.

Filipe Vaz Correia