Se há tema que ao longo dos anos me deixou de interessar foi o futebol.

As principais razões foram a descaracterização da vertente desportiva, o facto de deixar de estar acessível em canal aberto e o lixo televisivo que todas as 2ªs feiras entrava pelos canais de cabo. Diria que foi mais a última razão.

O exagero, fundamentalismo e obcessão foi tão grande que enjoei o tema e os comentadores. Mesmo hoje, quando vejo os rodapés execráveis na televisão do CM, vem-me logo a vontade de desistir.

Vem isto a propósito dos dois casos que ocorreram esta semana. Não são novos, mas são tristes, preocupantes e que muito diz do futuro que pode estar reservado à atividade. 

Um treinador perde o jogo e vê a sua família agredida à saída do seu local de trabalho.

Um pai contraria as regras de segurança e  leva o filho com a camisola do adversário para a bancada dos adeptos da equipa da casa, obrigando-oa estar em troco nu e envia as fotos para as televisões. A criança não tem culpa. Todos estiveram mal aqui.

O ataque terrorista da claque do Sporting foi o extremo atingido. Passaram anos e esta semana vimos que pouca coisa mudou (com a agravente de nestes dias o líder da claque atacante ter sido novamente detido por desrespeito com a polícia). 

O futebol vai-se degradando, sendo para ser visto apenas pela televisão.

Arrisca-se a ficar refém de gangs e o problema não é exclusivo dos três grandes.

PS: Já chamei a atenção no meu blog. Muito cuidado com as falsas promoções nos supermercados. Consultem os preços no pequeno comércio. Temos vindo a reparar em casa que cada vez menos compensa comprar nas grandes superfícies. Na feira e nos supermercados é mais barato, mesmo com as promoções.