A natalidade
O ultimo fecha a porta
As notícias que nos chegam são preocupantes. Em 2021 a previsão é que a natalidade reduza 10% face a 2020, seguindo a tendência estrutural de diminuição contínua.
Este ano já não houve a novidade do confinamento, nem houve nenhuma conquista futebolística relevante, com exceção do Sporting campeão. Nem isso motivou mais nascimentos.
As consequências são conhecidas de todos, mas deve-se refletir nas causas e de como inverter esta tendência dos países desenvolvidos. Vou passar à frente os contracetivos, o maior nº de anos de estudo e a participação da mulher no mercado de trabalho, pois isso apenas retarda o nascimento.
Diria que uma das principais causas é a precariedade dos jovens adultos que é cada vez maior e prolongada. Ter filhos é de uma enorme responsabilidade e isso implica ter um emprego estável e capacidade financeira.
Hoje em dia a decisão de sair de casa dos pais, exceto nos casos em que não há universidades perto, é cada vez mais adiada e não é só por comodismo. Uma vida a 2+1, como se popularizou nas redes sociais, implica muitas despesas para as quais não estamos preparados. Já existem algumas ações como os cheques bebés, ou cheques infância, que nem sempre chegam a todos.