Um pequeno homem, será sempre refém da sua pequenez.

No dia da tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa, para o seu 2º mandato como Presidente da República,  assistimos a um gesto do anterior Presidente da República que dirá muito mais de Aníbal do que de Marcelo.

Cavaco Silva esteve na Assembleia da República assistindo à tomada de posse, saindo da mesma sem apresentar os respectivos cumprimentos ao indigitado Marcelo Rebelo de Sousa...

Espanto?

Não!

Votei em Cavaco para Presidente da República, assim como, votei em Marcelo, aliás fui na imberbe infância um fervoroso apoiante do PSD de Cavaco Silva, numa crença imensa nas suas políticas e forma de governar...

Isto há coisas.

O que é indisfarçável em Cavaco, fui constatando ao longo do  tempo, é a sua pequenez, a sua indiscutível falta de berço, de saber estar, marcadamente inesquecível em variadíssimos momentos onde podemos incluir este último com Marcelo Rebelo de Sousa.

Claro está que Marcelo Rebelo de Sousa falando sobre este caso o desvalorizou, lá voltamos à educação, ao berço, ao saber estar, pequenos pormenores que diferenciam, moldam, demonstram a diferença.

Mas e se Cavaco Silva estivesse com imensa pressa e não pudesse perder tempo?

Pois...

É como na história do bolo rei, o "nosso" Cavaco se calhar até estaria com muita fome mas isso não dispensaria uma mãozinha à frente da boca.

Era o mínimo.

O que se pode pedir a um homem pequeno, carregado de mundo mas impreterivelmente amarrado ao seu pedaço de terreno em Boliqueime...

Perdão, acho que agora é na Herdade da Coelha, onde habitavam os seus amigos do BPN.

Viva Portugal.

PS. Este escrevinhar é em substitição do texto da nossa querida Sarin que regressará na próxima semana.

Filipe Vaz Correia