Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

02.11.20

Adeus Mr. Bond


Filipe Vaz Correia

 

 

 

F3127FE1-CD95-40D7-A2CD-553F74B478E9.jpeg

 

 

 

Morreu Sean Connery...

Como?

Nunca conheci Sean Connery, conhecendo-o, nunca falei com Sean Connery, partilhando com ele memórias inolvidáveis, nunca estive com ele no mesmo espaço, sendo que ele invadiu a sala de estar de casa de meus Pais inúmeras vezes, saltando daquela tela de televisão para os meus sonhos, para o imaginário daquele menino que gostaria de ser o 007.

Não tenho palavras, se as palavras fossem importantes neste momento, não tenho amarras, nesse misto de desperdiçada esperança que se perde nessa entrelaçada tristeza que sobra.

Sean Connery faz, e não fez, parte da minha vida, nesse pedaço de pedaços de passado, nessa fita quebrada só minha...

Ali, em cada cena de Mr. Bond, de Indiana Jones, de os Cavalheiros Extraordinários, de Caça ao Outubro Vermelho, de os Vingadores, de o Rochedo, de Em Nome da Rosa, encontrei um pedaço de mim, uma parte do que gostaria de ser.

Não sei como me despedir de Sean Connery sem me despedir de uma parcela de mim mesmo, de deixar partir esse imenso actor sem recordar os serões em Casa, entre meus Pais, num presente que se despedaçou.

A morte de Sean Connery é um pouco a morte de memórias minhas, o desaparecer de um passado que cada vez mais, somente, vive em mim.

Por entre, a eternidade, sobrará a imensa genialidade de um singelo actor, maior do que o seu fenomenal legado.

Até sempre Mr. Bond!

 

 

Filipe Vaz correia

 

 

 

 

 

 

7 comentários

Comentar post