Gostava que não tivesses de ir
Que pudesses demorar
Sem ter de partir
Para por aqui ficar

Levas contigo a luz dos dias
Que depressa hão-de encurtar
Deixas as manhãs frias
E uma brisa a soprar

Vão contigo as aves migrar
E dos animais que vão ficar
Alguns hão-de hibernar
Para algum calor buscar

É assim o fim do estio
Para ao outono dar lugar
Que a seguir vem o frio
Com o inverno a chegar

Atendendo a que hoje termina o verão, decidi partilhar também aqui o poema de despedida do verão que ontem publiquei no meu blog Green Ideas, a propósito de um desafio que circula aqui pela blogosfera.