Ainda Dezembro vai a meio
O ultimo fecha a porta
Nos últimos dias, temos sido assaltados por casos de corrupção e de disrupção do bom funcionamento das instituições, ou noutra perspectiva, as autoridades judiciais a mostrar trabalho para cumprir objectivos.
- João Rendeiro achava-se (acha-se ainda?) acima da lei, com um descaramento e arrogância inacreditáveis. Escolheu um país para fuga, onde os presos são violados a leilão na prisão e onde vai queimar as suas notas para não ter dores.
Como é mais do que óbvio, o juíz não o iria soltar. Mais do que o caso, está em causa no nome do país África do Sul. O argumento para manter o ex-banqueiro preso era o esperado: a imagem do país.
A Polícia também andou mal quando fotografou o detido - tratou como se de um troféu se tratasse à custa da humilhação do outro.
- Costa Pina e Paulo Campos, secretários de Estado de Sócrates (cada vez é mais um "peso" no currículo ter feito parte de algo com Sócrates) também foram acusado de corrupção para beneficiar interesses privados no exercício de funções públicas, no caso concessionárias de auto estradas.
- Manuel Pinho, ministro também de ... Sócrates, ficou em prisão domiciliária (foi-lhe exigido 6 M € de caução - em tempos de confinamento devido ao COVID, não é grande restrição e quem tem 6 milhões de euros?) por suspeita de corrupção no caso BES e nas rendas da eletricidade.
- A GNR viu elementos seus a praticar atos xenófobos e de violência gratuita em Odemira, manchando o nome da autoridade. Tal como critico ataques autoridades, defendo também punições exemplares (não basta uma simples expulsão/demissão dos envolvidos) para os agressores.
- No futebol, acusações gravíssimas, envolvendo os principais clubes, de corrupção com a apropriação indevida de fundos das SAD para benefícios próprio e evasão fiscal. Haverá consequências ou apenas fogo de vista?
E ainda hoje são 19 de Dezembro - faltam 12 dias para o fim do ano. O que mais nos reservará?