América: A Decadência De Uma Nação
Filipe Vaz Correia
A infinita estupidez humana, sempre ela, somente ela...
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana.
Mas, em relação ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta."
Albert Einstein
Depois de ver as imagens de Zelensky na Casa Branca, a ser humilhado por Donald Trump e JD Vance, com a conivência de alguns "jornalistas" ali plantados para o efeito, fiquei perplexo e estupefacto, assistindo ao surreal a tornar-se quotidiano aos nossos olhos.
Os Bullies de plantão, pequenos idiotas com imenso poder, são neste momento uma força pulsante que controla uma grande potência, mesmo que decadente, a nível mundial, o que torna não só inenarrável, como também, assustador todo este retrato que vivemos nos dias que correm.
Nunca na História da Humanidade, recente, deve ter existido um momento tão pouco dignificante como este, do ponto de vista da diplomacia e das democracias liberais, entre aqueles que supostamente representariam o lado empático do mundo.
A nossa realidade, ou seja, a História deste tempo, mudou totalmente, estando nós agora amarrados a uma imprevisibilidade nunca antes vista desde a Segunda Guerra Mundial.
O circo dos horrores está montado, num cenário apocalíptico com tonalidades de laranja, um alaranjado ignorante, bacoco e boçal mas que parece ser hoje a força motora da política americana.
Julgo que a partir deste momento a Europa terá de ponderar o seu rumo, repensar a sua opção pelo Federalismo, com todas as implicações que daí advém.
Estamos num momento crucial e o apoio à Ucrânia, a manutenção da sua soberania serão fundamentais para a liberdade Europeia.
Uma palavra para o Presidente Ucraniano...
Obrigado pela resistência, pelo nível que manteve naquela Sala Oval, pela capacidade de demonstrar firmeza sem perder a postura.
Raros seriam os que dela sairiam com a sua espinha dorsal direita...
E Zelensky saiu.
Que realidade esta onde a estupidez e a boçalidade se tornaram o novo normal.
Mais do que nunca urge lutar, expressar e não ter receio de estar do lado certo da História.
Filipe Vaz Correia