Apontamentos - 17 Mar 24
O ultimo fecha a porta
Sobre as eleições, está tudo dito. Não são os comentadores que determinam os votos, mas sim os eleitores.
Já estava a espera o os partidos de Centro ficassem próximos, dados os telhados de vidro e cansaço que têm provocado ao povo.
Fico surpreendido de a procissão ir no adro e os partidos extremistas de esquerda, ainda sem lerem o programa da AD, já estão a dizer que o vão ... reprovar. Parece que não aprenderam nada com a perda de votos há oito dias atrás. As pessoas querem menos politiquisses e que lhes resolvam os problemas do dia a dia.
Surpreendido fiquei também pelo crescimento do Chega, pelos riscos que algumas ideias e os seus protagonistas trazem para a democracia. Pelas conversas de café, percebo que parece o Big Brother - ninguém diz que vê, mas toda a gente as tricas. No Chega, ninguém diz que votou no partidos, mas conseguiu 18%.
Bem, esta semana, mais uma notícia de um professor espancado pelo pai de um aluno em Lisboa. A direção da escola remete-se ao silêncio. E isto é o que vem a público.
Enquanto a classe docente continuar obcecada em recuperar dinheiro, em vez de recuperar o respeito da sociedade e a sua autoridade, não vão longe. Pelo contrário. Afastam cada vez mais potenciais profissionais para a área do ensino. Só vejo uma solução: o desemprego noutras áreas, forçarem as pessoas a irem para o ensino.
Esta semana, foram sendo divulgados os lucros dos bancos. Se por um lado é bom estarem saudáveis e recuperados depois dos soluços pré Troika, por outro sabemos que é à custa do aumento dos juros cobrados que têm asfixiado a população e com o despedimento de mão de obra.
Nos EUA, preocupa-me o que pode vir destas eleições. Vai ter impacto em todo o mundo e em particular na guerra da Ucrânia.