Apontamentos 7 de Abril
O ultimo fecha a porta
Nos últimos dias, muito se tem falado de política. Desde a escolha do novo governo, ao espetáculo triste e preocupante da eleição do presidente da Assembleia da República. Como as eleições viraram moda, temos mais uma este mês para animar a malta: as do FC Porto.
Também se pôs na boca do mundo um novo conceito quanto à definição de género: não binário. Capricho para uns, liberdade de escolha para outros.
Discutiu-se também a identidade visual da República portuguesa. Uma discussão estéril sem conteúdo, mas que ainda assim algumas pessoas se deram ao trabalho de criar e subscrever um petição.
Passando ao que realmente interessa: as rendas continuam muito altas, impossibilitando as famílias de conseguir pagar. Nada muda.
Na saúde, as urgências continuam sobrecarregadas. A minha avó deu entrada na urgência do Hospital público esta semana Às 2153m. Foi atendida às 05h da manhã. A minha mãe teve possibilidade ficar a noite em claro àespera e a na desespera, mas é inadmissível. Nada muda.
Os combustíveis aumentam esta semana novamente. Nada muda.
Por sua vez, a inflação desacelera, mantendo os preços a níveis altos, apertando cada vez mais os nossos orçamentos. Nada muda.
Os autocarros da UNIR, nova empresa de transportes públicos, continuam com falhas, atrasos e falta de informação. Nada melhora.
Com isto quero dizer que anda-se a discutir os design, a sexualidade das pessoas e coisas acessórias, sem se focar e melhorar os problemas diários das pessoas.