Confinamento: Um passo mais perto
Triptofano!
António Costa não quer voltar a ver o País em estado de confinamento, pois isso seria a machadada final na já débil economia Portuguesa, além de arremessar para a loucura o comum do cidadão, que já está farto até à ponta dos cabelos (mesmo que seja careca) do Covid-19 e de tudo o que de mau ele trás por arrasto.
Porém, o aumento galopante de casos prevê o que ninguém quer: o entupimento e possível colapso dos sistemas de saúde, ainda para mais com a época das gripes e dos atchins a aproximar-se a toda a velocidade.
Costa já pensou em obrigar as pessoas a andar de máscara em todo o lado e mais algum (convinha era que as mascaras fossem verdadeiramente máscaras e não farrapos utilizados vezes e vezes sem conta sem qualquer higienização) e a descarregar apps para o telemóvel ocupando espaço precioso para todas aquelas fotos de cachorrinhos e anjinhos reluzentes que uma pessoa recebe logo pela manhã quando está a tentar cumprir o distanciamento social da axila fedorenta do passageiro que partilha o autocarro, mas hoje teve de fazer provavelmente o que não queria:
limitar a circulação entre concelhos, obrigando a toda a gente ter que voltar a pedir à autoridade patronal um documente que ateste que está a andar de comboio na linha de Sintra porque precisa de ir trabalhar e não porque tem vontades incontroláveis de ser vítima de um assalto por puxão.
Três concelhos vão mesmo para um estado de pseudo-confinamento, onde as pessoas têm o dever de permanecer no domicilio a não ser que estejam a sair para fazer 18428430340 das coisas permitidas.
Só nos horários e nas restrições de acessibilidade aos cemitérios é que a bola foi passada para as autarquias locais. É que o Governo decide coisas importantes, como a festa do Avante, deixando para os outros uma batata quente a escaldar a língua sem nenhum copo de água nas imediações.