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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

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14.11.21

Crianças portuguesas a falar brasileiro


O ultimo fecha a porta

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O alerta vem dos educadores: as crianças portuguesas estão demasiado expostas ao português brasileiro.

Esta tendência acentuou-se após o confinamento, mediante a maior exposição e proliferação de vídeos para crianças nas redes sociais e no escape que os pais arranjaram para manter as crianças sossegadas. Isto faz-nos refletir nas mudanças na educação e no risco de descaraterização da nossa cultura nos futuros adultos de amanhã.

 

Na minha geração, que apanhou o escândalo Casa Pia e o desaparecimento do Rui Pedro, a rua já era evitada. As crianças (eu) brincavam com legos, privilegiava-se o contacto físico, o jogar à bola, às escondidas e o Tetris (aquelas maquinetas da loja dos trezentos).

 

Hoje em dia, para manter as crianças sossegadas, dá-se vídeos e o canal Panda. Nesses vídeos, cujo filtro não é infalível, pode aparecer de tudo. Há uns meses falava-se numa coisa abjeta chamada: o jogo da baleia. Chocante!

Seria injusto se também não analisássemos a exposição desde cedo hoje em dia das crianças ao Inglês na escola. A grande diferença na minha opinião entre a exposição ao português brasileiro e ao inglês, é a capacidade de diferenciação entre o que é a língua materna e a língua estrangeira.

 

Para concluir volto ao tema da semana passada: o nosso Governo já ameaça a população com novas restrições se os casos de covid aumentarem, disfarçando a sua incompetência e medo na gestão dos meios de saúde. Este discurso intimidatório a que os media sensacionalistas dão publicidade, leva-me a perguntar: então a saúde mental não é um problema? O que faz o Governo para ajudar na saúde mental da sua população?

 

PS: Em Torres Vedras, mais um caso dramático de bullying. Um jornal teve coragem de trazer este assunto na capa. Tem de haver responsabilização de alunos e pais paar que este flagelo acabe. Em vez de se gastar dinheiro em consultorias e flyers anti-bullying, umas punições exemplares não seriam de descartar. Desvalorizar ou normalizar como parece que a diretora o fez é compactuar com o crime e também essas responsáveis, a ser verdade, deveriam ser punidas. Já diz o ditado: pimenta no c* dos outros ....

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