Esta semana, vem aí chuvinha. E bem que precisamos dela.

Quem trabalha com a compra ou produção de perecíveis, sabe a dificuldade que há em encontrar produto e neste momento, critérios como o tamanho ou o brilho, já são ultrapassados.

Por outro lado,  quando se vêm as fotos das barragens, é uma dor de alma verificar quão vazias estão, deixando tudo a nú.

Talvez essa seja a boa notícia da semana.

Do lado energético, as expetativas são de aumentos de preços brutais, que se irão refletir rapidamente na nossa carteira, quer seja via combustível, gás ou eletricidade.

Se é verdade, que todos estamos a perder de compra e que cada vez a comida e o combustível roubam espaço na nossa carteira, é irrealista os sindicatos proporem aumentos salariais de 10%. Nesta pescadinha de rabo na boca, aumentar salários significa perpetuar esta escalada não parando mais... 

PS: Esta semana fica marcada também por relatos sádicos de maus tratos num lar em Loulé, sem qualquer consequência para o agressor. Antes, uma professora foi espancada por um "grupo" cuja etnia não se pode escrever na Figueira. Já antes tinha acontecido em Estremoz. A normalização da violência e da impunidade é gasolina para discursos extremistas. E o pior, é que a realidade começa a dar-lhes razão ...