Começo por agradecer o convite para participar neste blog. É um prazer, e espero estar à altura dos autores que por aqui partilham os seus pensamentos e ideias.

Claro que com o entusiasmo de aqui participar, aconteceu o previsível. O que escrever? Começar com um bloqueio não é a situação ideal... Voltas nos noticiários, nos sites de notícias, redes sociais... e o pânico começa a instalar-se.

Passando pelas notícias desportivas vi uma referência ao rali Dakar, que me trouxe imediatamente memórias longínquas do Paris-Dakar: Levado pelo saudosismo, comecei a ler. Confesso que não percebo nada das atuais classes. SSV's, Clássicos, Ultimate e mais umas quantas diferenças. Mas, no meio das várias notícias, vi a participação de dois UMM. Fantástico!

(foto roubada ao Forum UMM)

Confesso que sempre gostei de UMM. Ainda não perdi a esperança de ter um.

Mas, acima de tudo, fiquei a pensar... A pensar que numa época que se fala de resgates e de injeções e de todo o tipo de apoios, não se faça um esforço para ressuscitar uma marca icónica portuguesa. Que não haja vontade em (re)criar uma indústria automóvel em Portugal. Sei que a UMM deixou de produzir por falta de encomendas, mas porque não houve mais encomendas do estado? Bombeiros, Forças Militares, Forças de Segurança, tantas utilizações que poderia ter. Os carros da polícia francesa são, por norma, franceses. Idem para Alemanha. É impensável para a família real inglesa usar uma viatura não inglesa. Porque será que não adoptamos a mesma estratégia? Admito que desconheço tudo o que se passou, mas fico a pensar...