Greve dos professores
O ultimo fecha a porta
Não me quero repetir nos temas. Nos últimos dias tem aparecido uma lista de governantes, seja no peder central, seja no poder local <, acusados de fraude, corrupção e "cunhas" no acesso a cargos públicos.
É a namorada, é a esposa, é o irmão, só falta o canário e o cão.
Depois do PS, a nódoa caiu esta semana no PSD e na Iniciativa Liberal. Sim, até neste partido recente já há tricas com as nomeações internas de familiares. Parece que ninguém se salva.
O ano de 2023 começa preocupante a nível político.
Na educação, assistimos a manifestações greve sem precedentes. Algumas coisas chamam a minha atenção.
A primeira é que é um novo sindicato que está a dinamizar este protesto. A Fenprof, de Mário Nogueira, foi ultrapassada pelo STOP. Já assistimos a uma situação semelhante no protesto dos camionistas. Um sindicato "novo", fora do contexto tradicional da proteção dos partidos tradicionais.
A segunda é como é que este professores conseguem pagar as contas no final do mês. Se não recebem os dias que fazem greve, com esta escalada dos preços, quem financia as suas contas no fim do mês?
A terceira é que há uma reivindicação que não está nos cartazes e que é a que mais me afastaria de uma possível ingressão nessa profissão: a má criação de pais e alunos. A falta de autoridade do professor é medonha, mas devo ser só eu que fico incomodado.
A quarta é a resiliência dos manifestantes. Estamos a falar de pessoas com formação e informação que não desistem da sua causa (e com muita razão nalguns pontos) e isso é de aplaudir.