Macron, Macron e… Macron.
Filipe Vaz Correia
Decorreram neste Domingo a primeira volta das eleições Presidenciais Francesas, com a passagem à segunda volta de Marine Le Pen e Emmanuel Macron...
Uma curta distância de pontos parece separar os dois candidatos, entrelaçados a uma substantiva abstenção.
Historicamente Le Pen, pai e agora a filha, foram crescendo até se tornarem habitués nas segundas voltas das Presidenciais, no entanto, o Povo Francês, da esquerda à direita, sempre se uniu para evitar a chegada dos radicais extremistas ao Eliseu...
Apesar de alguns sinais contraditórios de alguns sectores de esquerda e de direita, não espero nada menos que esse sinal para o eleitorado, ou seja, a união em torno de Macron para evitar a tomada de poder dos extremistas da direita radical.
O mundo, a Europa em particular, atravessa tempos complicados, demonstrados na loucura de Putin, também ele um demagogo extremista, que ao longo do tempo foi visto como um mal menor, alguém a tolerar para o bem comum...
Este tipo de radicais, mais cedo ou mais tarde, acabam por revelar a sua verdadeira face e levar a uma destruição caótica.
Marine Le Pen é Xenófoba, Homofóbica, Nacionalista, Racista e Retrógrada...
Entre outros predicados que aqui lhe poderia atribuir, noto a sua cada vez maior infiltração na sociedade Francesa, nas suas camadas mais desfavorecidas e alguns sectores empresariais, o que se torna um sinal de alarme a rever.
O que importa neste momento é apelar à união dos Franceses em torno de Emmanuel Macron, num ideal de igualdade, fraternidade e liberdade...
Mais do que nunca importa gritar:
Macron, Macron e...
Macron.
Filipe Vaz Correia