É normal e expectável dicordarmos de alguns autores e de algumas ideias que populam por aí. Democracia é a liberde de expressão e podermos pensar criticamente.

É com preocupação que vejo alguns grupos radicais a atacar e a perseguir de forma pidesca os autores de quem discordam.

Este fim de semana, mais um boicote a uma autora de livros infantis por ter escrito um livro sobre homossexualidade. Nem sei se os extremistas leram o livro, mas resolveram tomar a autora de ponta. O mesmo grupo que já tinha atacado fisicamente alguns apoiantes do Bloco de Esquerda, curiosamente, um partido também liderado por mulheres.

Precoupa ver o país refém do pensamento destas pessoas que têm todo o direito em discordar, mas não a usar a violência e a coação para impôr a sua visão. Porque não atacam os jovens anarquistas que vandalizam em nome do clima?

Questiono também qual a papel preventivo da polícia (a mesma que foi maltratada verbalmente pelo líder desses grupo extremista), quando já havia ameaças nas redes sociais. Questiono também o papel da moderação (inexistente, diga-se) dessas mesmas redes sociais em travar o incentivo ao ódio.