Ode a nada, ou o desastre de uma poesia mal amanhada
Sarin
não esqueci as respostas mudas
largadas quietas no sereno teclado
vibrando na espera de, fracas ou taludas,
ocuparem seu canto do espanto afastado
mas
morrendo certo, viveu errado
o Poeta
que mais quis à vontade do que à vida
- pois nem tudo vale a pena (antes valera!)
tenha a alma o tamanho que tiver.
E às Fúrias encomendo a Primavera
e o sacana que a queira defender!
Fiquem bem. Fiquem muito bem, e que a Estação vos não seja apeadeiro. Eu tentarei apanhar o próximo comboio. Com a Doris Day, que ia ficando para trás...