Os alertas dados pelos cientistas estão-se a confirmar e bem mais cedo do que esperávamos: o clima está a mudar e a aquecer.

As ondas de calor estão a ser cada vez intensas e mais prolongadas. O mesmo acontece para os fenómenos extremos.

São várias as causas identificadas, sendo a poluição a maior. A nível de consequências, sobra para os mais vulneráveis, seja em termos de saúde, condição física, social ou económica. Nem todos conseguem ter piscina ou ar condicionado, a somar à consequência da seca. 

A falta de água, cada vez mais permanente, já está a ter as suas consequências nos preços dos produtos agrícolas (embora também sirva de desculpa para tudo). Mais uma vez, os mais pobres serão os mais afetados. Uma das formas de contornar, foi o que muita gente fez no covid e continua a fazer: hortas caseiras. 

Quem mora perto da praia, sempre pode refrecar-se no mar. Por falar em praia e tenho de escrever sobre isto... algo se passa nas obras da Infraestruturas de Portugal na modernização da linha de comboio. Além de nunca mais acabarem, decisões absurdas de passagens superiores em estações com dezenas de degraus e servidas por elevadores (que, à boa maneira portuguesa, deverão estar constantemente avariados) caracterizam esta empreitada. Não sei qual a ideia, mas vejo mais desvantagens do que vantagens. Porque não fazem uma subterrânea, onde carrinhos de bebés e idosos podiam atravessar? Para quê colocar pessoas reféns de elevadores que avariam com frequência?