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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

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19.11.23

Onde fica o utente e o aluno?


O ultimo fecha a porta

Nos últimos meses, temos assistido a greves constantes e a um conflito entre Governo (empregador) e professores/profissionais de saúde (empregados).

No meio destas guerras intestinas que não levam a lado nenhum, quem fica a perder são os utentes e os alunos.

Isto num cenário pós pandemia onde o diagnóstico e as competências das crianças ficaram adiadas e atrasadas.

 

Não se escolhem horas para ficar doente, mas só os que têm possibilidades é que podem recorrer à saúde privada. Pagamos muitos impostos para não ter a devida correspondência em termos de serviços públicos.

É muito preocupante saber que não temos onde recorrer se adoecermos, se tivermos dores ou sintomas de que algo no nosso organismo não está bem, ou se não nos magoarmos. Esta semana ouvi um médico na Rádio Universitária do Minho a atacar as pessoas que vão aos hospitais entupir as urgências. Um discurso muito arrogante no tom e no conteúdo e que me leva a perguntar: se as pessoas (que descontam em impostos e pagam o salário aos médicos) não vão às urgências, vão onde? Ao centro de saúde onde não há consultas porque não há vaga? Ou porque o médico está de baixa?  Parece um país caótico.

 

O mesmo paralelismo pode ser feito na educação.  As escola pública vai-se degradando e abre via ao negócio privado. Como ficam os adultos de futuro?

Esta semana, um jornal alertava que os alunos universitários estão cada vez mais infantis e menos autónomos (não frequento a universidade neste momento, pelo que vou acreditar). Estas greves constantes dos professores, num certo desmazelo pela sua importante função piora ainda mais a situação. 

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