Ovelha Negra
The Travellight World
Foto: Travellight | Thingvellir, Islândia
Chamaram-me ovelha negra
Por não aceitar a regra
De ser coisa em vez de ser
Rasguei o manto do mito
E pedi mais infinito
Na urgência de viver
Caminhei vales e rios
Passei fomes, passei frios
Bebi água dos meus olhos
Comi raízes de dor
Doeu-me o corpo de amor
Em leitos feitos escolhos
João Dias