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sardinhaSemlata

Um espaço de pensamento livre.

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28.12.20

Palavras À Solta


Filipe Vaz Correia

 

Nem sempre um texto faz sentido, nesse entrelaçado sentir que tantas vezes se assoma, apresenta, arrebata.

O amor...

Tantas vezes se aproxima, de mansinho, soletradamente chegando para desenlaçar essa solitária solidão que nos amarra, para descontinuar o desatinado destino que se tem como seguro.

Esse amor que fere, magoa e arrepende, que conquista batalhas e acelera vertigens...

Essa espécie de querer que sendo sincero vence montanhas, desvia rios, aproxima horizontes longínquos.

No palpitar da alma, vezes sem conta, esse ferro que mata é aquele que brandindo ecoa nas distantes paragens, esse eco que fica para a vida, de toda, por todas elas.

No olhar desse amor se sente o ferver do sentir e também nele se desvanece esse mesmo querer que magoa...

Tantas vezes, todas elas, numa só.

Escrever, escutar, olvidar, tanto terreno bravio a palmilhar, nesse deserto que sobra depois de tamanha desilusão...

Morri por dentro...

Mas por fora continuarei a sorrir.

Um Bom Ano Novo Para Todos Vós...

Nós!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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