Caros amigos cá estou eu depois de umas inesperadas 'férias' deste nosso espaço. Estive fora umas semanas é certo, ainda assim posso garantir a todos que as notícias que trago valem bem a pena a espera.

 Num dos meus passeios com a minha fiel Luna deparei-me com uma novidade, algo que não sabia e muito me agradou. Uma notícia melhor e mais animadora do que o fim do (ou da?) Covid. Dei saltos de alegria na rua enquanto a minha cadela olhava para mim intrigada ao início mas que depois saltava ao mesmo ritmo que eu a querer partilhar da minha felicidade sem saber porquê.
 Bem sei que quando uma notícia é boa demais todos desconfiam, e por isso mesmo resolvi tirar uma fotografia para provar o que afirmo e acima de tudo para poder partilhar com os meus amigos a boa nova:

 Pois bem, agora as nossas crianças podem finalmente crescer sem violência. Segundo o Pan, agora que o flagelo nacional terminou; como é óbvio refiro-me  ao flagelo dos grupos de crianças com menos de 16 anos irem assistir a touradas sem adultos a acompanhar, agora que essa grande vitória foi conseguida e este comportamento é finalmente proíbido, podemos finalmente proclamar que se cresce sem violência e as crianças abraçam toiros bravos em harmonia.

 Brilhante a estratégia do Pan! A valorizar a sua maior conquista e a recolher os créditos sociais que já se fazem sentir. Que pena isto não ter acontecido há uns anos. Toda a violência infantil que poderia ter sido evitada; a quantidade de festas de anos infantis que se teriam organizado na lezíria alentejana com toiros bravos em vez de palhaços. Enfim, mais vale tarde que nunca. Acho que o Pan deveria fazer uma campanha nacional a divulgar esta magnífica notícia, só tenho pena que tenham usado um desenho tão infantil para ilustrar tamanha conquista, teria sido melhor usar uma fotografia real, com uma criança e um toiro a sério. É que assim, os mais cépticos até podem achar que isto é uma palhaçada completamente inútil de gente que não está a fazer nada na assembleia da república; podem até duvidar que a violência acabou...

JB