Peditórios
O ultimo fecha a porta
Estamos a chegar à altura do Natal e os tradicionais peditórios.
Vemos muitas causas e a nossa generosidade depende muitas vezes da nossa empatia pela causa, das moedas que temos à mão ou até pelos princípios que temos. Geralmente não costumo contribuir peditórios.
A razão é simples: não confio na idoneidade de quem recolhe as moedas ou quem as gere a seguir. A ausência dos controlos mina a minha fiabilidade e por isso não contribuo. Se formos consultar a grande maioria das instituições e causas que fazem peditórios, não têm site actualizado nem divulgam as suas contas.
Há muita opacidade sobre o dinheiro para trás e para a frente. O escândalo da Raríssimas é o maior e pior exemplo.
Geralmente contribuo para rifas, onde existe um controlo pelo menos do número e valor das contribuições e para uma instituição de recolha de animais onde faço por MBWay, pois é a forma de ficar por "escrito" o valor do contributo e ir para a conta bancária da associação. Naturalmente que depois pode haver desvio de fundos.
Posto isto, na lata desta semana, levanto o tema de onde entram os reguladores. Já que o nosso país é tão rápido a cobrar taxas para tudo e mais alguma coisa e colocar burocracia, porque não obrigar as instituições que fazem peditórios a ser mais transparentes e a divulgares publicamente as suas contas e donativos?