Porto VS Sporting: 40 Anos De Podridão
Filipe Vaz Correia
O meu Sporting foi ao Dragão jogar uma partida de futebol, tentando vencer um jogo no campeonato em 2022, no entanto, encontrou um árbitro e um ambiente de...
1980!
Por momentos o Futebol Português voltou às Antas, aos Guardas Abéis vestidos de apanha-bolas, tiros e balas, corruptos e carteiristas.
Parece mentira mas é verdade, até uma bala, segundo parece, foi encontrada em pleno relvado do Dragão...
Um ambiente de guerrilha e violência arrastou este jogo para um patamar de desrespeito pelo desporto.
Um inicio prometedor, com futebol de classe e uma primeira parte do meu Sporting, aquele segundo golo, de excelência.
Depois entrou em campo outro elemento de tempos idos...
O árbitro.
João Pinheiro revelou um misto entre incompetência e aldrabice, não consigo com apurada certeza vos indicar se foi apenas uma ou outra, ou mesmo uma mistura das duas...
Pouco importa, o que mais me apraz escrever é o orgulho enorme que senti da minha equipe, dos meus jogadores, dos meus dirigentes, de todos os que se insurgiram e se levantaram em pleno Dragão para gritar bem alto:
"Onde Vai Um, Vão Todos!"
Este Sporting não é, como disse o nosso Presidente, o mesmo dos últimos quarenta anos e isso vê-se em cada lance, em cada pedaço de nós representado em campo por aqueles rapazes de verde e branco.
Quanto à podridão latente nas entrelinhas descritas por Frederico Varandas em conferência de imprensa, antes de ser assaltado por três carteiristas, Vitor Baía, Sérgio Conceição e Rui Cerqueira, esta fica evidente pela história do futebol Português, pela fruta, pelas escutas e pela tamanha vergonha que já nos habituaram por aquelas bandas.
Veremos se depois desta estrondosa vergonha, se as Instituições competentes têm o tupete de assobiar, como sempre, para o lado.
Viva o Sporting.
Filipe Vaz Correia