Redes Sociais
O ultimo fecha a porta
Enquanto o mundo anda do avesso com as tarifas alfandegárias impostas pelos blocos económicos e se desenvolve a novela das Presidenciais, com protagonistas principais e secundários, trago outro tema para esta semana.
Esta semana, foi notícia que "influencers" partilharam vídeos nas redes sociais com uma violação grupal de uma "seguidora". Esta veio a público. O assunto foi tratado com leviandade pelos medias nacionais, entretidos a discutir o fornecedor de betão da moradia do Primeiro Ministro. Um tema e uma situação demasiado sério, quando faz furor uma série sobre o impacto das redes sociais na Adolescência.
Uma espécie de abanão de consciência, mas inútil, pois a Justiça libertou os violadores e os 32.000 visualizadores (alguns duplicados) ficaram em silêncio, cúmplices com o crime.
Releva a mensagem que a Justiça passa e esta é a da que está tudo ao contrário. Tudo vale um like, tudo vale um patrocínio, tudo vale uns cupões de empresas de suplementos, tudo vale umas rodadas grátis de empresas de apostas. A Justiça tolera tudo.
Em vez de andarmos a discutir se o Almirante é candidato ou não, se o betão de uma moradia veio do fornecedor A ou B, há coisas mais relevantes que impactam a vida das pessoas e dos seus filhos.
Hoje, no Instagram, algo me chamou a atenção. Sigo alguns criadores de conteúdos de viagens. Alguns partilham custos das viagens que fazem e tenho muitas dúvidas sobre os valores que partilham...Impressionante como conseguem SEMPRE promoções ou valores abaixo do preço normal para o cidadão comum. Apresentam-se como "poupados", viajar "por menos" , etc. Vendem sonhos e artifícios para conseguir likes e patrocínios com o chapéu de "poupadas" mas nunca mostram as faturas de suporte aos vídeos. Porque será?