No Uganda o Governo fez passar uma lei, aprovada por 387 dos 389 deputados, que condena até à pena de morte toda a comunidade LGBT, fazendo abranger esta lei não só o acto como também a própria identidade. Ou seja, para quem for apanhado em flagrante pena de morte, para os outros, mesmo os "não praticantes", 10 anos de prisão e pasme-se... Os aliados ou familiares que não denunciem este tipo de pessoas "pecadoras" poderão incorrer numa pena de 5 anos de prisão. A estupidez (...)
Já amei e já perdi, já desconversei e sorri, já desmaiei enquanto fugi, soletrei parte de mim... Já esqueci o que antes havia pressentido, já perdoei o que havia perdido, libertei o que em mim havia doído... Já escrevi vezes sem conta o que conta o meu coração, essa voz que se esconde escondendo a ilusão, desse amor teu por mim... Desse amor teu; por nós.
Benson Boone, In The Stars
Descobri esta música há pouco tempo e foi como um "powerfull" abraço de alguém que aqui não está, uma constatação dessas saudades cimeiras daqueles que já partiram.
Para mim resgatou a minha Mãe.
E a cada um de vós?
Quem vos resgata esta música?
A dor da perda e as infinitas saudades têm um armadilhado caminho que nos leva sempre a essas memórias que se perderam, por entre, as lágrimas, o arrepio, a falta...
Que seja eterno mas (...)
Tenho cartas na mente; Nas noites em que estás ausente, Nos dias dormentes, Por entre, as dúvidas prementes, Desse adeus presente. Um adeus que se imortaliza; Nunca desaparece, Sobra na penumbra dos medos, Pincelando os segredos, Que sempre nos pertencerão. Mas os gritos calados; Surdos e mudos, Vão se tornando os muros, Autênticos murros, Desvanecendo a querença. E assim fica mais ténue a dor; Essa espécie de ardor, Voando nas asas de um condor, Anunciando sem pudor, (...)
Já velhinho vai caminhando esse recordar que soçobrou, parte de um passado que descarrilou, esmoreceu... Pedaços de poesia sem freio, cartas ao vento carregando o tormento prometido, ousando sonhar com o que se perdeu, suspirando... Suspirando, por entre, letras e palavras as desassombradas e piedosas esperanças, lançadas ao mar, numa garrafa verde fosca. Oiço ao longe, em infinitos quadros, retratos de mim mesmo, em realidades alternativas que se escondem (...)