O mundo mudou em uma semana, de segunda passada até hoje tudo se alterou, tantas e tantas premissas foram apagadas.
Vladimir Putin, um autocrata aterrador, deixou de lado qualquer tipo de timidez e mostrou ao mundo a sua verdadeira face, não que disfarçasse bem, a face de um facínora, assassino sem refreio, capaz de tudo para atingir os fins que a sua mente entende como essenciais.
De Putin tanto se poderia dizer mas nada seria surpreendente, inovador, para lá da (...)
Venceu a decência, a ciência, a liberdade, enfim, a verdade. Estas palavras não são minhas, são de Kamala Harris, no discurso de vitória, após dias e dias de espera. De facto não é possível ignorar a lufada de ar fresco que se sentiu, a crença que tomou conta, a esperança renovada em gente de bem. Por todas estas razões pensei escrever sobre as eleições Americanas, sobre o que isso representava para os Estados Unidos e para o mundo, no entanto, assuntos mais (...)
Apuram-se os resultados das eleições nos EUA enquanto escrevo este postal. Tardei-o, desta vez intencionalmente, na esperança de poder vir celebrar a forma como a auto-aclamada mais velha democracia do mundo tinha conseguido libertar-se de um Presidente nada democrático e como se preparava para corrigir todos os mecanismos de verificação e contrapeso de que se orgulha, mas que clamorosamente vimos falhar nestes últimos meses.
No entanto, e apesar de os sinais serem mais (...)