A Singularidade De Um Eterno Amor...
Filipe Vaz Correia
Duas almas entrelaçadas caminhando junto ao rio, de mansinho engatilhadas nessa imensidão de vazio que se apresenta como destino. Nesse caminhar soa o piano como compasso de um e outro contratempo, outro e mais outro adeus, no desesperante fervor que se amarra em cada entrelaçar de dedos, a alma, discretamente, intensamente presente. Duas almas, sempre as mesmas, de olhar perdido em si, num buscar que se pretende único, singular, singularmente belo. Como é bela a (...)