Chuvas De Verão
Filipe Vaz Correia
Estampado no rosto; entre chuva de verão se constrange o desgosto na palma da mão. Na ombreira da porta; por entre sombrias melodias reza a velha torta afagando as suas fantasias. Sem sonhos para sonhar; lágrimas para chorar sem anseios a suspirar ou vontades a chegar. E foi escrevendo o velho poeta; cada linha desta oração afastando os medos que despertam despertares do coração. Porque amar é a singela e derradeira vontade cimeira de eternamente sentir. F (...)