Debaixo daquela janela; Com o rádio colado à orelha Debaixo daquela janela, Chorava, chorei... Por momentos fui feliz; Noutros momentos desesperei Debaixo daquela janela, Tantas vezes gritei... De desespero, de olhos fechados; Ajoelhado e de punhos cerrados Tantas e tantas vezes, Debaixo daquela janela... Naquele quarto; Naquela vida Naqueles momentos que nunca mais voltam, Que nunca mais desaparecem... Aquela criança: Aqueles sentimentos Aquela verdade, (...)
O alerta vem dos educadores: as crianças portuguesas estão demasiado expostas ao português brasileiro. Esta tendência acentuou-se após o confinamento, mediante a maior exposição e proliferação de vídeos para crianças nas redes sociais e no escape que os pais arranjaram para manter as crianças sossegadas. Isto faz-nos refletir nas mudanças na educação e no risco de descaraterização da nossa cultura nos futuros adultos de amanhã. Na minha geração, que apanhou o (...)
Faltou-te tempo para viver;
Faltou-te tempo para amar,
Faltou-te tempo para crescer,
Faltou-te tempo...
Sobrou tempo para esta dor;
Sobrou tempo para tamanha Saudade,
Nesse tempo sem temor,
De levar esta amizade...
Destino ladrão;
Vagabundo,
Cancro maldito,
Sem vergonha,
Nesse grito profundo,
Que se liberta...
Caminho inacabado;
Uma vida por cumprir,
Planos, desejos imaginados,
Sonhos a fugir...
Ainda recordo o teu olhar;
A esperança e a (...)