Estamos a chegar à altura do Natal e os tradicionais peditórios. Vemos muitas causas e a nossa generosidade depende muitas vezes da nossa empatia pela causa, das moedas que temos à mão ou até pelos princípios que temos. Geralmente não costumo contribuir peditórios. A razão é simples: não confio na idoneidade de quem recolhe as moedas ou quem as gere a seguir. A ausência dos controlos mina a minha fiabilidade e por isso não contribuo. Se formos consultar a grande (...)
É fulcral saber quem se é, ter certezas a respeito das próprias convicções, valores, princípios e crenças. É preciso saber delimitar o próprio espaço, a própria liberdade sem interferir com a liberdade do outro, respeitar e respeitar-se, assumir actos e identidade, preservar a paz interior e ter perfeita consciência do caminho que se quer e daquilo que não se quer, traçando o percurso nesse sentido. Muitas são as vezes em que o ser humano se perde por não saber dizer "não" (...)