Desabafos Poéticos
Filipe Vaz Correia
Vou caminhar pelas pedras salgadas deste escrevinhar que me preenche, este puzzle de palavras que me compõem sem mais delongas.
Escrever, mais escrever, e outra vez escrever nessa libertação que se agiganta em cada linha empoeirada, muleta imaginada de um conto pueril.
Tenho saudades minhas, nossas, de um conjunto de realidades que me fazem ser outra pessoa, outro alguém que não eu mesmo...
Encarnado, azul ou verde, pedaços de mim transformados em nunca, em nada, (...)