Ora bem, já tudo foi dito e escrito sobre as eleições.
A ascensão da extrema direita choca porque as pessoas estão a deixar de se abster para ir atrás do canto de sereia de André Ventura. A manifestação de desencantamento é votar nos extremos, mesmo nos concelhos historicamente mais esquerdistas. O que levou 1.345.689 pessoas a ir às urnas a votar na extrema direita que tem somado desinfomação a crimes de deputados que praticam tudo o que o seu partido condena?
Curioso (...)
Como 333.000 inscritos no voto antecipado, faz sentido o dia de reflexão?
Este ano, pela primeira vez que foi implementado, não utilizei a possibilidade de voto antecipado, ou por outras palavras, a possibilidade de podermos votar noutra assembleia do voto, sem ser a pré definida. Mas na minha opinião, esta foi das melhores medidas que se criaram nos últimos tempos.
Irei votar no domingo, mas como habitual, só irei decidir o meu voto no caminho para a Escola. Claro que já (...)
Nesta eleições, há uma nova moda no pós debates televisivos: colocar políticos a comentar outros políticos.
Ora, ainda não percebi qual o valor acrescentado para o comum telespectador de ter estas almas avençadas a elogiar as pessoas do seu quadrante político e a atacar as do lado inverso.
Inventou-se também o disparate de dar notas. Cada cabeça sua sentença, onde se houve os argumentos mais surpreendentes.
Já achava isso do passado e mantenho a minha opinião.
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Enquanto o mundo anda do avesso com as tarifas alfandegárias impostas pelos blocos económicos e se desenvolve a novela das Presidenciais, com protagonistas principais e secundários, trago outro tema para esta semana.
Esta semana, foi notícia que "influencers" partilharam vídeos nas redes sociais com uma violação grupal de uma "seguidora". Esta veio a público. O assunto foi tratado com leviandade pelos medias nacionais, entretidos a discutir o fornecedor de betão da moradia (...)
Bem, parece que vamos ter de ir outra vez eleições, consequência dos egos e das tricas partidárias. Mantenho o que venho a escrever ao longo dos últimos anos: ignorar e não cuidar da democracia é deixar os extremos (quer de direita, quer de esquerda) crescer, e por conseguinte, as suas perigosas ideologias no que à igualdade, imigração, desinformação e geração de riqueza diz respeito. Bem se viu nesta crise, quem iniciou as moções de censura e inflexibilidade em (...)