Bem, parece que vamos ter de ir outra vez eleições, consequência dos egos e das tricas partidárias. Mantenho o que venho a escrever ao longo dos últimos anos: ignorar e não cuidar da democracia é deixar os extremos (quer de direita, quer de esquerda) crescer, e por conseguinte, as suas perigosas ideologias no que à igualdade, imigração, desinformação e geração de riqueza diz respeito. Bem se viu nesta crise, quem iniciou as moções de censura e inflexibilidade em (...)
Vamos ou não vamos para eleições? Esta seria uma questão quase anedótica, caso não vivêssemos tempos inusitados, estranhos, temperadamente inenarráveis. Montenegro é um Primeiro-Ministro morto, de um governo morto, que insiste em resistir, versus um líder de oposição amorfo, sem carisma e sem coragem. E é nisto que estamos. Tristes tempos estes em que um governo eleito há menos de um ano está prestes a cair, amontoando casos, trapalhices e até supostas (...)
O congresso do PS terminou, a aliança da nova AD foi confirmada e no entanto outro tema me traz aqui... Durante a última semana notícias invadiram a bolha mediática sobre o caso da casa de Luís Montenegro, num processo aberto, através de denúncia anónima, pelo Ministério Público e que o mesmo fez questão de tornar público. Importa referir que não é novidade este tipo de gestão do MP, deste tipo de actuação novelesca daqueles que na justiça não se coíbem de (...)
Pedro Nuno Santos venceu as eleições internas no PS, fazendo assim jus ao seu favoritismo sobre José Luís Carneiro. Podemos assim dizer que não houve surpresa nesta corrida ao cargo de Secretário Geral do Partido Socialista e ao novo inquilino mor do Largo do Rato. Nunca gostei de Pedro Nuno Santos, o político, sempre o vi como alguém que se aproxima de uma espécie de esquerda radical, capaz de truques e malabarismos que deixam as pernas, não dos banqueiros alemães, (...)
O Chega tentou fazer um cerco à sede do PS no largo do rato, numa tentativa fracassada devido à escassez de aderência de seus apoiantes. No entanto, o que importa retirar desta iniciativa é a surpreendente normalidade deste tipo de atitudes que se transformam em hábito num País democrático. Com a passividade da polícia, hoje em dia impregnada de "chegófilos", com a conivência de comentadores e televisões vamos nos habituando a actos "nazis" ou "comunistas", ao (...)