Bem, parece que vamos ter de ir outra vez eleições, consequência dos egos e das tricas partidárias. Mantenho o que venho a escrever ao longo dos últimos anos: ignorar e não cuidar da democracia é deixar os extremos (quer de direita, quer de esquerda) crescer, e por conseguinte, as suas perigosas ideologias no que à igualdade, imigração, desinformação e geração de riqueza diz respeito. Bem se viu nesta crise, quem iniciou as moções de censura e inflexibilidade em (...)
Vamos ou não vamos para eleições? Esta seria uma questão quase anedótica, caso não vivêssemos tempos inusitados, estranhos, temperadamente inenarráveis. Montenegro é um Primeiro-Ministro morto, de um governo morto, que insiste em resistir, versus um líder de oposição amorfo, sem carisma e sem coragem. E é nisto que estamos. Tristes tempos estes em que um governo eleito há menos de um ano está prestes a cair, amontoando casos, trapalhices e até supostas (...)
Deparei-me nesta semana com a noticia da operação da PSP no Martim Moniz e com aquela triste imagem de uma quantidade indescritível de pessoas, rua acima, na Rua do Benformoso, encostadas à parede num cenário que poderia ter saído de um qualquer gueto de Varsóvia em plena Alemanha nazi. Dir-me-ão que estou a exagerar, pois julgo que talvez não, não só pelos números pífios da dita operação, assim como pela postura do actual Governo, assim como, pelo seu (...)
O congresso do PS terminou, a aliança da nova AD foi confirmada e no entanto outro tema me traz aqui... Durante a última semana notícias invadiram a bolha mediática sobre o caso da casa de Luís Montenegro, num processo aberto, através de denúncia anónima, pelo Ministério Público e que o mesmo fez questão de tornar público. Importa referir que não é novidade este tipo de gestão do MP, deste tipo de actuação novelesca daqueles que na justiça não se coíbem de (...)
As eleições deste domingo, na Madeira, trouxeram resultados interessantes e lições estimulantes para a vida política nacional... A coligação PSD/CDS venceu as eleições, no entanto, ficou a 1 mandato da maioria absoluta o que levará a um alargar da coligação a outra força eleitoral para garantir a estabilidade naquela região autónoma. Miguel Albuquerque e Luís Montenegro, logo após os resultados eleitorais, deixaram claro que jamais governarão com o apoio do (...)