Nos últimos meses, temos assistido a greves constantes e a um conflito entre Governo (empregador) e professores/profissionais de saúde (empregados).
No meio destas guerras intestinas que não levam a lado nenhum, quem fica a perder são os utentes e os alunos.
Isto num cenário pós pandemia onde o diagnóstico e as competências das crianças ficaram adiadas e atrasadas.
Não se escolhem horas para ficar doente, mas só os que têm possibilidades é que podem recorrer à saúde (...)
Vivemos mais, mas a qualidade de vida fica muito aquém das expetativas. Exemplo disso é a doença crónica que invade a vida de tantos. É mais um dos problemas de saúde dos nossos tempos e todos nós bem conhecemos alguém que vive e “convive” com alguma ou algumas doenças crónicas, com alterações patológicas muitas vezes irreversíveis, que o acompanharão em permanência durante o resto da sua vida e que porventura lhe (...)
Quando oiço as notícias de falta de médicos nos hospitais públicos, lembro-me sempre do ex Primeiro Ministro que escorraçou os jovens licenciados portugueses para a emigração.
Nem dez anos depois, o país e os mais vulneráveis pagam a conta.
Não há serviços e quem não acorrer aos privados, sujeita-se a listas de espera e fica o acesso à saúde em tempo útil.
Enquanto isto, no INEM anda-se atrás de mexericos de quem tomou a vacina do COVID primeiro (mesmo com a (...)
Não irei dar à luz um filho nos próximos dias, nem devo ser pai (que eu saiba) nas próximas semanas. Mas já algum dos iluminados do Ministério da Saúde (pago por todos nós com impostos e taxas moderadoras) já pensou qual o sentimento das famílias que estão prestes a dar à luz? A falta de médicos obstetras nos hospitais públicos está a comprometer o serviço de saúde. Não estamos a falar de nenhum brincadeira, estamos a falar de vidas humanas. Como se já não bastasse o (...)