Diz-me o que vês, sem medo de sentir, sem receio de querer, sem nada a temer, como se nada importasse ou nenhum vislumbre de temor ganhasse cor, por entre, o céu azul despido que se impõe no horizonte. Diz-me... Palavras que ganham força na expressão ensaiada, sem barreiras, artimanhas, arte e manhas, contradição constante que se aprisiona no fundo do sentir inquieto, desse inquietante sentir que amolga e esventra, grita e ensurdece, se perde e se esquece. Nas entrelinhas, (...)
O ataque dos Estados Unidos ao Irão, sem passar pelo Congresso, é a comprovação exacta de que os EUA estão a caminho da ruína democrática. A estupidificação das massas surge na sua plenitude nos dias de hoje, onde a ignorância reina e as teorias do absurdo surgem como as mais belas ideias de um quadro em branco. A paz em 24 horas da Ucrânia, prometidas por Trump, deram lugar à devastação em Gaza, ao enfraquecimento da Ucrânia e agora a uma guerra entre Israel e (...)
O mundo está em ebulição, num misto de estupidificação e orgulho na mesma. Os protestos nos Estados Unidos da América são o repto e caminho a seguir... Resistir, resistir e resistir. Eles estão aí novamente quase 100 anos depois, cobertos pelo manto suave da democracia, sobreviveram escondidos durante quase um século para agora tentarem regressar das catacumbas das trevas para impor traços medievais e retrógrados que se julgavam ultrapassados. Nos quatro cantos do (...)
Portugal venceu a Liga das Nações da Uefa, somando assim o seu 3 título internacional sénior. Um feito extraordinário, ainda para mais, sendo que nesta competição derrotou a Alemanha em Munique e a Espanha, talvez a melhor selecção da actualidade. Roberto Martinez, treinador que não me convence, tem de ser elogiado pelo resultado pois quem vence tem de ter mérito e esse reconhecimento deve ser obrigatório mesmo daqueles que dele discordam. Ronaldo na fase (...)
A sala de aula encolheu, as cadeiras minguaram e as janelas parecem agora da minha altura. As minhas professoras escaparam pelo tempo, ausentes do presente, vivendo nesse passado meu. O barulho silencioso, os ruídos de imberbes vozes sussurrando o que lhes ditava a inconsciente infância, estão agora caladas para sempre, soterradas nos escombros da memória. Naquela sala de aula, só eu pareço ter crescido... Só eu cresci. O quadro de lousa perdeu o seu imponente (...)