Imagens: Bruno Nunes dos Santos Para se conversar não é preciso que o outro diga nada (...) uma conversa é um nada de estar só em voz alta. Vergílio Ferreira, in "Signo Sinal" Com a arraiada a fazer-se anunciar pelas vidraças do Charles de Gaulle, deixava-me descair na cadeira junto à porta de embarque para Palermo. A espera ainda era longa e queria estar totalmente reposto para aguentar a amizade (e a conversação à velocidade da luz) de uns grandes amigos que me esperavam (...)
Imagem (Beirute 1982): Bruno Nunes dos Santos - do original "Icons" de Steve McCurry em exibição nas Cavalariças do "Castello Visconteo" - Pavia 2018 O direito do homem a não matar. A aprender a não matar. Este direito não está consagrado em nenhuma constituição. Svetlana Alexievich, in "Rapazes de Zinco". Ao escrever estas linhas, com título inspirado em Raúl Brandão, acredito caminhar por um percurso completamente minado. Minado pela hipocrisia, minado pelo discurso (...)
Imagem: Bruno Nunes dos Santos e GC Para se conversar não é preciso que o outro diga nada (...) uma conversa é um nada de estar só em voz alta. Vergílio Ferreira, in "Signo Sinal" Por estes dias, um artigo do "The Economist" atraía a minha atenção simplesmente pela exaltação da sublime arte de falar com estranhos. Confesso que me revi de imediato nas linhas que abordavam três leituras de três diferentes livros sobre o tema. Apesar do meu low profile, não perco uma (...)
Imagem: Bruno Nunes dos Santos People innovate when they are confident that they can question, when they are open to more radical change and when they do not fear reprisal for it. Raghuram Rajan, in “The Third Pillar” Uma das formas de ficar, e passo a expressão, arrumado numa entrevista de emprego é simplesmente afirmar que adoramos conflitos. Ainda hoje recordo o rosto de uma recrutadora perante tamanha afirmação da minha parte. Olhou para mim como se a minha pessoa (...)
Imagem: Bruno Nunes dos Santos Chi vive a contatto con il pericolo ha bisogno do comprendere il significato degli indizi apparentemente più irrilevanti, di interpretarli mediante un'opera costante di descodificazione. E questo vale per chiunque, poliziotto, masgistrato, criminale. Vincenzo Ceruso (citando Giovanni Falcone), in "Le Due Stragi che Hanno Cambiato la Storia D'Italia - Falcone e Borsellino, Da Capaci a Via D'Amelio". O acejo apoderava-se já de Lisboa, uma Lisboa (...)