É certo que um artista, em início de carreira, pode não ter um repertório extenso de músicas, que lhe permita preencher uma actuação de meia hora, ou uma hora que seja. Também é certo que, para ter uma maior projecção, os artistas precisam de se dar a conhecer, e nada como os concertos para o fazerem. Já me aconteceu, numa primeira parte de um concerto de um artista conhecido, darem a conhecer outro. Tinha apenas duas ou três músicas suas. O resto do tempo foi ocupado (...)
Não eu, claro, que já lá vão uns bons aninhos desde que isso aconteceu. Mas é sempre essa a principal questão/ dúvida que se coloca aos jovens que, a cada ano, terminam os seus estudos. Até ali, estudaram o que havia para estudar, e fizeram o que eram obrigados a fazer: o ensino obrigatório. Mas, a partir daí, o que se segue? As opções são várias: - aproveitar as férias e, depois, pensa-se no resto - arranjar um trabalho nas férias, que será apenas isso, e (...)
Nos últimos meses tenho lido cada vez mais artigos na imprensa portuguesa e estrangeira sobre um movimento designado por “the great resignation”, que podemos traduzir muito livremente por “a grande vaga de despedimento voluntário”. Já ouviram falar sobre isto? O movimento, que parece ser uma espécie de efeito colateral da pandemia e dos seus confinamentos, deu inicialmente nas vistas nos EUA, mas rapidamente provou tratar-se de um movimento a nível mundial. Quem começou a (...)
Quando deixamos de viver a nossa vida e ter tempo para a família, para o romance, para o animal de estimação ou para aquele livro acompanhado de um copo de vinho tinto, por causa do trabalho, então é altura de interiorizarmos que não há pessoas insubstituíveis.
Sei que a beleza singela da substituibilidade pode ser intragável para muitos, como uma ingestão excessiva de gorduras quando as enzimas pancreáticas entraram em greve, mas a verdade é que tão depressa como vamos (...)