A todos um bom natal que se aproxima a data e este será o meu último texto no Sardinhas antes de tal acontecimento...

Quero aproveitar a ocasião para agradecer a todos os que lêem este espaço e acima de tudo a todos os que aceitaram fazer parte deste pedaço de escrita.

Este conjunto de pessoas, da Ana Mestre ao Marco, da Travel ao JB, do Último Fecha a Porta até a todos os outros que em determinado momento fundaram e construíram com a sua opinião este cantinho de palavras, surpreendendo em todos os momentos este que aqui vos escreve...

Este conjunto de pessoas ajudou a criar de forma inenarrável um debate em prosa ou poesia, em rabisco ou desenho, rasurando e rascunhando, colorindo enfim esta tela sapo carregada de visões e opiniões.

Não tenho palavras para todos os que aqui comentam e que fazem desta sardinha um local de encontros e desencontros, de debate e argumentos sempre somando, ou quase sempre, numa mistura enriquecedora de vivências.

Aqui cabem desabafos e críticas, política e futebol, do norte ao Algarve...

Por falar em desabafos sobra neste escrevinhar um pedaço sem contexto de uma prosa poetica, porque nunca é demais libertar a alma numa folha em branco:

"Olho para o fundo das luzes e não te vejo, percorro esta luminosa vontade de te abraçar mas não te tenho, nada mas nada se iguala a esta sensação de perda...

A vida é um trem viajante, um comboio balançante que se afigura amiúde como uma fantasiosa ilusão de felicidade ou uma ilusória fantasia de alegria.

Fará sentido?

Na busca da palavra perfeita, da frase desconexa que conecte o meu pensamento a esse sentir, sentido sentimento de um desencontrado encontro...

Nessa busca tropeço no arrepiante arremesso da memória, pedaços de história que regressam até nós.

Sei de cor, de cor e salteado, cada passo engendrado, palavra adiada, amarra desenfreada de uma aventura reescrita, de sol em sol, de vida em vida, de um presente intemporal."

A todos vós...

Um obrigado do tamanho do mundo.

Feliz Natal...

Filipe Vaz Correia